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Preocupações: até quanto se deve dar a devida importância?

Preocupações: até quanto se deve dar a devida importância?

Muitas pessoas vivem demasiadamente preocupadas com vários motivos. A vida atual é corrida, exige-se cada vez mais qualificação profissional; ainda há os acontecimentos de violência, guerras, eventos desastrosos climáticos.

Para algumas pessoas a vida é um inferno, mas para outras equilíbrio. Como agir diante dos acontecimentos da vida?

Existem preocupações que devem ser analisadas sob o ponto de vista de poder agir para solucionas imediatamente e esperar o momento certo para agir. Cada situação pede bom senso, discernimento.

Preocupações e soluções

1) Medo de perder emprego – é sem duvida um dos maiores medos, senão um dos maiores, de qualquer ser humano já que afeta a qualidade de vida. A solução seria sempre se atualizar. Contudo não basta somente se atualizar, é preciso ser visível. Muitas pessoas esperam que a vida bata as suas portas e de algo a elas. É um erro gravíssimo, pois o anonimato não tem nada de bom em relação ao desenvolvimento pessoal e profissional. A preocupação sem nada fazer para melhorar é condição de se adquirir doenças. Em vez disso a pessoa deve procurar se aperfeiçoar em algo que tenha habilidade, interesse e se apresente como oportunidade. Atualmente as possibilidades de aprender algo são enormes se comparado há quinze anos. Há cursos virtuais em que a pessoa pode fazer sem sair do conforto de casa. O empreendedorismo está em voga, basta querer ser criativo, ousado. O que impede muitas pessoas de serem empreendedoras é o conceito retrógrado das aparências, isto é, “não faço porque não dá STATUS” ou “acharam-me sem capacidades”. Havia conceito de que uma pessoa sem o nível universitário era preguiçosa, acomodada, atualmente este conceito mudou. O que importa e é bem-visto por pessoas de mentes equilibradas é “o que você faz por você mesmo e pelas demais pessoas”? Infelizmente, mas está se perdendo força, brasileiros se agarram as aparências e não aos fatores que possam dar qualidade de vida, estar contribuindo com a sociedade. Nos EUA e muitos países da Europa e Asiáticos o que importa é estar ativo, ou seja, trabalhar. Feiras livres, venda de móveis usados em plenas calçadas etc. são costumeiros. Quem tem medo de perder emprego ou perde qualidade de vida e nada faz para mantê-la ou melhorá-la realmente poderá perdê-la. Ficar preocupado sem fazer nada é insensato. Nos momentos que se dispõe pode ser boa hora de se aperfeiçoar, aprender algo novo. Muitos inventos nasceram de visualizar as necessidades próprias e até das pessoas que moram perto. Mas faça algo que está ao seu alcance, faça uma coisa de cada vez. Quem sempre procura estudar e se reciclar, ou mudar, não ficará tão preocupado com o desemprego, pois o foco é aperfeiçoar e não ficar em eternas lamentações;

2) Medo de guerras – há pessoas que leem constantemente noticiários sobre guerras mundiais. A preocupação não é ruim, mas, sim, o exagero, pois, o que realmente se pode fazer para acabar com as guerras? Há uma guerra civil na Somália, pessoas são mortas e violentadas em seus direitos humanos, o que você morador de outro continente pode fazer a respeito? O que quero dizer é que preocupações sem ações geram energias e estas energias devem ser expurgadas. Contidas e canalizadas erradamente podem trazer doenças físicas e mentais. Preocupar-se com guerras é ser humanitário em relação aos conflitos humanos no tocar de mortes. Se há solidariedade é sinal que você tem a capacidade de se colocar no lugar das demais pessoas, isto é, você é empática. Mas ficar se lamentando das mortes e violação de direitos humanos de outras pessoas sem fazer nada é prejudicial à sua saúde. Quer ajudar? Escreva num blog, entre no site da Presidência da República ou da ONU e peça que se solidarizem e façam ajudas humanitárias e até contenham as mortes. Mas não se deixe tomar demasiadamente por preocupações que possam exaurir suas forças físicas e mentais. Caso tenha condições de se filiar a uma ONG, e disponha de tempo e dinheiro para ajudar as pessoas, então faça; não tendo, isto é, precisa trabalhar para ter sua qualidade de vida e pouco tempo para ajudar, não se desespere. O ato de ajudar é nobre e se não dá para ajudar o povo da Somália, por exemplo, comece pelas pessoas de seu bairro que precisam de agasalho;

3) Relacionamento – “eu quero isso de você”, “espero isso de você”, “você não faz nada para mudar”. Assim são algumas pessoas que esperam que as outras pessoas ajam sem, contudo, mover-se a harmonia do relacionamento. São pessoas que esperam que as demais pessoas mudem ou contribuem, mas elas próprias nada fazem para colaborar. Será que os defeitos e erros não estão na própria pessoa que reclama? Há no ser humano a “projeção”. O que é projetar? Psicologia: mecanismo de defesa que consiste em projetar seus próprios impulsos, seus conflitos internos, ou seja, em considerá-los como provenientes de outrem e, mais generalizadamente, do mundo externo. Há pessoa que projetam seus conflitos internos de tal forma que parecem de outras pessoas. Pessoas exigentes demasiadamente podem ter algum distúrbio de personalidade e passaram a viver sob a ótica dos exageros. Pode ter desenvolvido quando criança ou outra fase da vida. Crianças mimadas desenvolve exageradamente o narcisismo, ou foram assim criadas quando os pais transmitem que a família dela tem nome e sobrenome (superioridade). Assim crescem sob o prisma de que são melhores do que as demais pessoas. Relacionamento necessita de duas pessoas, logo o bom relacionamento exige desempenho de ambas. Não espere acontecer, mas faça acontecer, isto é, se a outra pessoa tem dificuldades em algo a ajude com respeito e não com soberba. A preocupação com o relacionamento quando se exige demais sem antes de tudo ajudar e condição de transtornos e que pode levar a dissolução. Antes de se preocupar com a outra pessoa com as formas de comportamento verifique se você não está exagerando, o que faz para harmonizar o relacionamento. Claro que a outra pessoa tem que colaborar. Assim como você não pode gerir sozinho o relacionamento a outra pessoa não pode também.

Enfim, poderia ter uma lista extensa, mas o que importa é verificar suas preocupações com discernimento e calma. Anote suas preocupações e veja o que pode fazer para solucioná-las. Não aja só, mas peça ajuda as pessoas queridas, mais próximas. Não tente fazer tudo só, pois tudo que existe no mundo foi esforços conjuntos.


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