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O cavalheirismo extinguiu-se?

O cavalheirismo extinguiu-se?

Num mundo onde homens e mulheres têm direitos iguais cada vez mais se vê mulheres reclamando da falta de cavalheirismo por parte dos homens. As antigas atitudes de abrir a porta, ceder um local, deixar passar primeiro a mulher, presentear com flores, pagar a conta etc., quase desapareceram.

Mas serão alguns comportamentos masculinos reconhecidos

como cavalheirismo serão atitudes de “superior” ao “inferior”? Sabe-se pela história humana que as mulheres sempre foram vistas como sexo frágil. Em algumas sociedades como na Idade Média as mulheres da corte nada faziam, pois tinham as serviçais. Os homens, então, faziam quase tudo para as mulheres desde afastar a cadeira da mesa até carregar no colo para ela não molhar os pés.

Já as camponesas tinham que trabalhar. Carregavam lenha, balde de água, alimentos, costuravam, lavavam, ajudavam na construção da casa, cuidavam do lar e do marido, subiam na carroça sozinhas.

Pelo visto as convenções mudavam em cada grupamento social, mas não era por isso que os homens camponeses maltratavam suas mulheres e não era visto como bárbaros.

As convenções são boas ou ruins?

Algumas mulheres querem que os homens façam tudo para elas desde carregar comprar (shopping ou de supermercado) a abrir a porta do veículo. Quando o padrão econômico diminui e a mulher tem que trabalhar parece que a dama agora virá uma serviçal no conceito de algumas mulheres, e o amor acaba.

Infelizmente certas convenções podem esconder as intenções reais das pessoas seja homem ou mulher. O galanteador se aproveita da convenção de cavalheiro para conseguir seu objetivo, que muitas vezes é só de transar. A mulher educada por assim ser para ter vida boa.

Num mundo atual onde homens e, principalmente, mulheres devem trabalhar e ter conhecimentos certas convenções não são mais aplicadas, mas isto não quer dizer que não haja amor.

O que importa num relacionamento é a consideração, o respeito e vontade bilateral de construírem um lar harmonioso. Nada adianta ter atos de cavalheirismo se o homem acha que as mulheres são “burras” por natureza e só servem para procriarem – que era o conceito na Idade Média – e nada adianta, também, a mulher ser uma dama se em seu coração há oportunismo. Tanto a mulher quanto o homem devem agir para gerar bons momentos e não esperar que um só demonstre cortesia, afabilidade.

Nos tempos atuais, por forças de acontecimentos mundiais, desde a Segunda Guerra Mundial, que levou as mulheres a trabalharem, e com surgimento de eletrodomésticos que facilitaram a vida da mulher dando mais tempo para elas se cuidarem e realizarem sonhos até então esquecidos, o conceito de sexo frágil não existe e não pode ser mais aplicado. Tanto é que se veem mulheres em quase todos os tipos de empregos existentes, e ditos como exclusivos aos homens.

Claro que gestos ditos “ultrapassados” podem ser repetidos, mas a essência de relacionamento verdadeiro deve ser a cumplicidade. As convenções de que o homem deve pegar a mulher no trabalho, dirigir, ter mais dinheiro do que a mulher são conceitos ultrapassados diante do século XXI. Mulheres que pensam que os homens devem fazer tudo na certa esperam serem servidas, e muito pouco servir. As convenções podem ou não ser boas, por isso, é preciso sondar a realidade dos fatos e saber qual o verdadeiro motivo de uma pessoa estar com a outra. Já dizia um ditado popular:

“Quando a fome entra pela porta, o amor sai pela janela”.

Sim, é uma verdade quando não há o gostar realmente ou quando um dos enamorados é acomodado. Contudo, mais uma vez, esperar que só um tome todas as iniciativas, é esperar que um faça e outro fique esperando sentado cair algo do céu. E, atualmente, ambos, homens e mulheres, têm capacidades de se autoajudarem. Quem fica esperando que o outro resolva tudo na verdade procura ter melhoria de vida sem fazer nada.


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