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Trânsito Escola

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Técnicas persuasivas para afastar negativos, presunçosas.

O texto serve para demonstrar a mentalidade de quem profere palavras depreciativas. Analise cuidadosamente.

1) Ataque quanto à condição financeira.
 
Locutor: “você é um ‘fudido’...” (dinheiro, doença, relação amorosa, profissional etc.) Aqui se vê ataques diretos para mexer com o ego do interlocutor.
Interlocutor: “sim”. Dei que sou, mas me diga o que se deve fazer com uma pessoa nestas situações?”
 
Locutor dará a resposta.
Interlocutor trabalhará a resposta e dará contra resposta. “então se você acha isso poderemos dizer que tal pessoa”...
Complete com algo que é genérico a qualquer ser humano, principalmente os complexos de inferioridade, medos.
 
Exemplos:
 
- você é um ‘fudido’ materialmente e financeiramente – locutor.
-- como você denomina um ‘fudido’ na sua ótica? Quais as mazelas que ele tem através de seu pensamento? Interlocutor.
 
No que ela for descrever mostrará o estado de ânimo, narcisista, medo.
 
- Então pela sua descrição existem camadas sociais e valores cujas desigualdades demonstram pessoas “superiores” e “inferiores”. Mas qual camada você se encontra agora? Será ela a elevada? Se não for há de admitir que faça parte dos “fudidos” trazendo frustração e angústias para si. E se encontra na camada mais elevada da sociedade a premissa de que é melhor de que as demais pessoas que não estão no mesmo nível que você é de apatia, segregações, intolerâncias a qualquer diferença de ideologia e filosofia de onde se encontrar, gerando, então uma mentalidade: os diferentes não devem existir. Vejo nisso o seguinte pensamento: pessoas diferentes devem ser exterminadas: o branco não pode coexistir com negro e vice-versa; o obeso não pode coexistir com o magro etc. Chega-se a conclusão que os diferentes não têm direitos e são meros animais irracionais ou amebas. Certo?
 
O método persuasivo colocará o locutor em situação constrangedor e diante da similaridade que há no ambiente poderá ser espancado, xingado etc.
Por mais que o locutor fale que está colocando palavras na boca dele este não terá saída senão dissimular, mas está feito o quadro delineador: o interlocutor se assemelha ao meio que é menosprezado ganhando proteção.
 
Quando em locais que favoreçam o locutor, o interlocutor deve agir em prol da inteligência.
- Sei que não pertenço aos valores desta sociedade, mas o que acontece quando um membro - que é normal diante dos fatos históricos como a da quebra das bolsas de valores norte-americanas em 1920 (site eventos históricos como o que foi mencionado) – perde o “posto” que tinha? Será que ainda terá a credibilidade de ser “inteligente”, “precavido”, “ótimo administrador”?
 
No caso acima usou a inteligência, razão, mas afetou o ego que sempre vai estar presente.
Analisando:
 
- É um fudido que não tem futuro na vida. Irá mendigar, nenhuma pessoa irá querer você por ser pobre, é um ser incapacitado para a vida, é burro, tem dificuldades de falar, é gordo (ou magro) e ninguém vai querer você. Depende das pessoas para sobreviver e quando acabar vai mendigar.
 
A frase acima denota um ataque, mas condizente com as mesmas regras diante da localidade que se vive, ou seja, os valores de ser “melhor” ou “pior”, “competente” ou “incompetente”, “burro” ou “inteligente”. Respectivamente se vê defeitos e qualidades nos atributos anteriores (“competente” ou “incompetente”). Pessoas desequilibradas emocionalmente ou distúrbios de personalidade tendem a atacar os “defeitos” de outras pessoas para subjugá-las, humilhá-las. Há prazer em infringir dor moral em outra pessoa. O ver da dor alheia é uma atitude de “vencer” o inimigo. Porém há de ser também uma projeção das mazelas que há no subconsciente, ou seja, os ataques representam a conduta psicológica de quem profere os ataques.
 
É a concepção de estratificação social (Antrop. Sociol. O grau de distinção ou de prestígio, ou a situação hierárquica de um indivíduo ou grupo de indivíduos perante os demais membros de seu grupo social, dependente de avaliações e critérios variáveis conforme as diferentes sociedades, e associados a ações, comportamentos e expectativas correspondentes) e os graus de STATUS que se dá a cada camada social numa concordância aos princípios análogos da mente primitiva dos primeiros seres humanos diante de um mundo incompreensivo e violento, a fragilidade do ser humano diante das intempéries e demais seres vivos mais capacitados que o ser humano – nisto está à análise de inferioridade do homem diante de predadores com presas que podem o dilacerar (tigres, leões) ou mais forte fisicamente (elefantes, gorilas).


Dessa ancestralidade forjada por medo diante de seres vivos mais fortes e rápidos que o ser humano, além da força da natureza diante da fragilidade humana se fez na mente do homem primitivo a busca da adaptação, superação, conquista, modificação. Em contrapartida a superação denota superioridade/superação, e este traz subjetivamente inferioridade/incapacidades.
 
O ser humano evoluiu em tecnologia para ajuda-lo a sobreviver e prover as necessidades básicas, mas não na maneira de agir e pensar. Assemelha-se aos trogloditas cujos atos eram de sobrevivência, mesclados aos medos do desconhecido e dos mais fortes. O cérebro primitivo guarda a ancestralidade do ser humano ou os instintos, reflexos; cérebro que se desenvolveu nas era humana – a maior parte do cérebro – assume o comportamento lógico, racional. Mas nem sempre há um equilíbrio e este equilíbrio entre o homem racional e o troglodita pode ser desnivelado através de fatores externos (cultura, por exemplo) e internos (personalidade da pessoa).
 
O troglodita é natural assim como o homem civilizado, mas o primeiro é manifesto existencialmente enquanto o segundo é um trabalho incessante de educação – quer dizer racionalização, discernimento, conhecimento da verdadeira essência do ser humano: aprender, evoluir para sair dos atos puramente instintivos – os trogloditas não falavam como os Homo sapiens, mas gesticulavam e emitiam grunhidos para se expressarem, defenderem-se. O Homo Sapiens usa a fala, o gesto, o símbolo para se expressar ou atacar.
O meio ambiente influencia, mas só age quando há na pessoa. E todos têm o troglodita: o ser que quer viver, se adaptar. Contudo a educação se faz necessária para que o ser humano aja não pelo troglodita e sim pela razão (faculdade que tem o ser humano de avaliar, julgar, ponderar ideias universais; raciocínio, juízo).
 
Mas é o troglodita ancestral o mal do ser humano? Não. A concepção analógica aos trogloditas, ou os primeiros seres humanos, se faz aos instintos importantes para a sobrevivência que há em qualquer ser vivo. Agiam para sobrevivência e não pela egolatria como se vê nos homens contemporâneos. Das trevas da ignorância da vida veio a ação de existir consciente, contudo as vivências foram criando ideias de “superioridade” e “inferioridade” pelos homens culminando no termo STATUS (Antrop. Sociol. O grau de distinção ou de prestígio, ou a situação hierárquica de um indivíduo ou grupo de indivíduos perante os demais membros de seu grupo social, dependente de avaliações e critérios variáveis conforme as diferentes sociedades, e associados a ações, comportamentos e expectativas correspondentes).
 
Logo, a frase “É um fudido que não tem futuro na vida. Irá mendigar, nenhuma pessoa irá querer você por ser pobre, é um ser incapacitado para a vida, é burro, tem dificuldades de falar, é gordo (ou magro) e ninguém vai querer você. Depende das pessoas para sobreviver e quando acabar vai mendigar”, demonstra a existência de um ser primitivo que quer se defender mesclados aos conceitos culturais (Antrop. Cultura. O conjunto complexo dos códigos e padrões que regulam a ação humana individual e coletiva, tal como se desenvolvem em uma sociedade ou grupo específico, e que se manifestam em praticamente todos os aspectos da vida: modos de sobrevivência, normas de comportamento, crenças, instituições, valores espirituais, criações materiais etc.). Projeta-se o que pensa de si nas demais pessoas. Uma pessoa equilibrada há de ajudar a outra pessoa ou depreciá-la?
Terminando. Use a técnica para qualquer situação de ataque pessoal: formato do corpo, jeito de andar etc.
 
A técnica apresentada não é para criar uma situação de vexame, mas para se proteger de pessoas desequilibradas emocionalmente. Lembrando que há as momentâneas que precisam de uma conversa amigável para ver o erro que está cometendo, e há aquelas que são maquiavélicas e precisam ser enxotadas.
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Um comentário:

  1. Amigo. Ótimo post. Aliás, sempre venho aqui e vejo considerações importante e elucidativas. Para quem sabe ler e discernir vê muito bem a sua intenção: mostrar e mente e o comportamento humano; mais além se vê certa ajuda diante de um mundo onde se prevalece a imbecilidade de poderoso.

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