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Frustrações e suas manifestações

Todos são frustrados em alguma área da vida, mas como se irá dar com tais frustrações é o diferencial entre pessoa saudável psicologicamente da não saudável.

A pessoa pode ter realmente qualidade como de fácil entendimento aos estudos, resistência ao trabalho, facilidade nos relacionamentos interpessoais, gerir negócios e investimentos. Porém a supervalorização do que faz em detrimento da humilhação alheia já demonstra uma personalidade conflituosa. Este conflito está relacionado a frustrações de diversas áreas: amorosa, financeira, sexual, familiar etc.

Como vai se comportar diante do mundo representa a personalidade latente. Há pessoas que têm vários problemas reais na vida, mas mesmo assim sorriem para ela, não deixam de ajudar o próximo – sem interesse pessoal – estudam e seguem a vida. Existe outro grupo que mesmo com problemas reais condenam todos e a Deus, só fazem caridade se ganharem algo em troca, procuram os amigos e parentes quando precisa obter ajuda. Por que da diferença?

As primeiras sabem que a vida é difícil pela ideologia subversiva de uns querendo controlar todas as riquezas do mundo, além disso, há as intempéries naturais em um mundo em processo de evolução contínua. Contudo dentro dessas pessoas há fé em si mesma e em algo superior que vai ajudar. Outro ponto fundamental a ações equilibradas é o grau de maturidade psíquica. O grau de maturidade está correlacionado a mecanismos psíquicos criados pela pessoa: todos vivem no mesmo planeta, possuem os mesmo corpos – unidades carbonos -, se alimentam dos alimentos do próprio planeta, sentem dores e alegrias – diferentes, mas no fundo singularidades: emoções humanas. Qual a diferença real?

As diferenças estão nas concepções humanas. A natureza em si não faz diferença, mas dotou cada um com propósitos: evolução. A seleção natural da teoria de Darwin onde “os mais fortes sobrevivem” não é uma lei draconiana ou subjugadora dos mais fracos como se faz na compreensão do ser humano que se projeta no mundo diante dos medos inconsciente da vida e da morte – explicado diante dos trogloditas e a capacidade de compreender os fatores da vida: climático, geológico.

“Incapaz” ou “capaz” são adjetivos criados pelos homens em sua fragilidade emocional e intelectual arraigado nos trogloditas, mas ainda presentes nos “evoluídos” corpos de Homo Sapiens. Houve a evolução do organismo físico, mas pouco se viu em relação à mente e suas manifestações. Tanto é que se vê guerras, lutas marciais sangrentas em troca de troféus, disputas entre famílias através de nomes e sobrenomes de alto STATUS, operações plásticas para conseguir o melhor visual mesmo que vá deformar a face da pessoa numa demonstração gritante de condutas conflituosas da realidade da vida humana – vê comparação entre as mulheres que colocam vários colares no pescoço para parecerem “atraentes” ou colocação de piercing em várias partes do corpo numa analogia as tribos primitivas , grupos que vão aos estádios de futebol como se fossem para o Coliseu, pessoas que usam as próprias qualidades como “tacape” para digladiar contra o “inimigo” que quer invadir o território demonstrando o quanto ainda se faz a semelhança de ancestrais humanos que se locomoviam nas savanas africanas em busca de alimentos e abrigo e se digladiavam para tomar, conquistar. Muito pouco evoluiu o ser humano em questões de virtudes, saúde mental e comportamento civilizado.

As manifestações de vergonha, inveja, agressividade, intolerância, superioridade e inferioridade demonstram claramente o nível desenvolvimento psíquico do ser humano. Os valores mundanos ou os valores cujas bases ainda imperam “superior” e “inferior” são claros quando a precariedade psíquica (relativo à esfera mental ou comportamental do indivíduo; psicológico, mental) do intitulado Homo Sapiens.

Pessoas que subjugam as demais como forma de se superarem já, confirmando, demonstra a precariedade psíquica. As perturbações íntimas assolam dia e noite num estado angustiante que fragiliza a saúde física e mental. A pessoa não vive, mas se arrasta ao longo dos anos. Mesmo realizando alguns objetivos se encontra na totalidade consciente ou inconsciente diante do reflexo enfermiço da própria concepção de que seja vida. Para estas uma rosa só tem espinhos; um cão, dentes; uma onça, garras; um mar, tubarões. A mente projeta o que há dentro da pessoa e o mundo reflete.

“A imaturidade pode ser tanta que há pessoas que dizem que não querem ter filhos “por que o mundo está violento com guerras, terremotos etc.” E desde quando o mundo não teve guerras e abalos sísmicos”?

No âmago se apresenta o medo da vida, o medo de não saber dar com as pressões, responsabilidades, o egoísmo e a avareza em forma de “altruísmo salvador” ante o ser que nascerá em um mundo totalmente mau. Não quer dizer que não se deve planejar, mas escusar-se é forma de egoísmo. Há aquelas que não querem ter filhos pelo motivo profissional, mas ainda assim se desempenham em campanhas humanitárias. No final são os atos a verdadeira essência da pessoa. Mas cuidado. Uma doação seguida de ausência continua já demonstra o intento de aparência diante da sociedade e não compromisso com o ser humano.


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