.

Livros do autor: Direito do consumidor, sociologia, política etc. Amazon [clique aqui para acessar], um dos sites mais conceituados em livros digitais. Os livros são de minha autoria.

Pesquisar este blog

Pensar e Existir pelo celular. Digite o endereço (link)!

Voltar para a Primeira Página Adicione aos Favoritos | Apenas Internet Explorer Entre para nossa comunidade no Orkut Facebook mande para Google Mande e-mail Assine o nosso Feed Leitor: o pensador

Trânsito Escola

Artigos
Comentários

O que tem em comum: Émile Coué, Freud, Jesus, Ivan Petrovich Pavlov e a parapsicologia? I

 

Primeiramente explicarei cada personagem:

 

1)      Émile Coué - O professor Émile Coué, foi fundador, juntamente com Liebault e Bernheim da Escola de Nanci, na França, que foi o mais insigne centro divulgador da Hipnose nos Tempos modernos, é o pai da auto-hipnose.;

2)      Sigmund Freud - Freud iniciou seus estudos pela utilização da hipnose como método de tratamento para pacientes com histeria. Ao observar a melhoria de pacientes de Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da doença era psicológica, não orgânica. Essa hipótese serviu de base para seus outros conceitos, como o do inconsciente;

3)      Jesus Cristo – sem maiores explicações, formulou um novo conceito de vida onde a base era o amor incondicional pregando a união, solidariedade, fraternidade entre todos os povos da terra;

4)      Ivan Petrovich Pavlov – estudou o papel do condicionamento na psicologia do comportamento (reflexo condicionado);

5)      Parapsicologia vem do grego "para" [além de], "psique" [alma, espírito, mente, essência] e "logos" [estudo, ciência, essência cósmica] e sugere o significado etimológico de tudo que está "além da psique", "além da psicologia" ou mais especificamente, o que está além e, portanto inclui a psique e a psicologia. Estuda a paranormalidade.

 

Se pesquisar verá que cada qual é responsável pela própria vida, que cada qual constrói para si como pensa, e até atrai conforme o pensar. 

Émile Coué dizia que a maioria das doenças era conforme a maneira de pensar da própria pessoa seja consciente ou inconscientemente. Diante dos acontecimentos a pessoa associava ideia e estas agiam psicologicamente e organicamente. Um dor é verdadeiro, mas poderia ser “controlada” pela autossugestão consciente – tanto é que verdade que alguns profissionais da área de saúde usam a sugestão: dentistas, psicólogos etc.

Não se trata de milagre, mas a capacidade da mente humana. Com a maneira de pensar a pessoa poderia melhorar significamente: se há uma dor é consequência de algo, mas ficar repetindo, intensificando a dor, ou imaginar que a doença jamais desaparecerá, reforça-a, e mais, a pessoa criava um ciclo angustiante gerando desequilíbrio orgânico também – está provado que o estresse libera muita noradrenalina (produzida pelas glândulas suprarrenais) provocando uma intoxicação orgânica.

Coué não dispensava o tratamento médico convencional, mas dizia que a autossugestão consciente melhoria muitíssimo o quadro psico-orgânico do paciente. Ele dizia que a pessoa poderia não só controlar a dor, mas melhorar o quadro de saúde em geral, sugestionar-se para mudanças de hábitos. Como?

 

Tudo que se fala se intensifica na mente. Se a pessoa repete “há uma dor insuportável”, ela sentirá mais ainda porque está concentrada na dor. A mente foca a dor e o sofrimento se exacerba. Nos treinamentos militares os soldados são ensinados a “desprezar” a dor, a fome, o cansaço físico e mental e o medo. E como conseguem? Ao invés de focar no que sentem acaba focando na missão. E a missão depende de cada integrante e cada qual tem que dar a parcela de ajuda para o sucesso da missão como um só corpo. Não quer dizer que não tenham sentimentos, mas são treinados para algo “maior” que eles próprios. Seria mais ou menos assim: “sua pátria depende de você, sua família depende de seu esforço para acabar com os inimigos, você foi treinado e agirá convenientemente de forma automática, você tem capacidade porque pertence ao exército “X”; no interrogatório coloque sua mente fora da situação e, lembre-se, que morrer pela sua pátria, lhe trará satisfação de ter ajudado a manter a paz, segurança dentro dela”.

 

Vejam que o soldado foi treinado psicologicamente por uma “lavagem cerebral” – o soldado foi instruído a não questionar, mas obedecer fielmente ao comando e, para obedecer fielmente, a sua vida está a serviço da paz; é como se a vida dele tivesse o sentido de que o que faz será bom para a consciência dele e para a paz, seja da própria nação ou de outras nações que estão sendo dizimadas por algum ditador.

Logo o soldado buscará resistências psíquicas, mas na verdade está se autossugestionando e tendo a sugestão ou persuasão também.

 

Entrando neste princípio teremos Pavlov com o reflexo condicionado. Todo reflexo condicionado nasce de uma situação consciente ou não consciente na pessoa.  Melhor dizendo há associações entre o acontecimento e o fator emocional, gerando posteriormente, respostas psico-orgânicas.  Tanto é que, retornando ao exemplo dos soldados, muitos quando retornam das guerras sofre de insônia, têm mudança de humor. Por quê? Será que então a autossugestão é um fracasso? Não. Mas não faz milagres. Numa guerra a resistência orgânica e psicológica são muitos exigidos e não há tempo para a pessoa relaxar. Pela repetição de fatores dia e noite o soldado é bombardeado por acontecimentos e, somado a privação de comida e água, o organismo vai se enfraquecendo, assim como a “resistência” psicológica – se vê muito em ações de torturas onde se usam ações e medicamentos que possam minar as resistências físicas e psicológicas do ser. Lembra-se de alguns filmes onde o torturador diz ao preso que “seu país deixou você aqui como um lixo, se fizer isso você poderá ver a sua querida família, senti-la em seus braços novamente”.

Ah! Muitos soldados quando retornam de missões são avaliados psicologicamente e, quando se vê que não dá para retornar a missão, passam por umas sessões de terapia para tirar as associações negativas e se “programar” para uma vida saudável. Ou melhor, dizendo: resolver os conflitos internos como se faz nas psicoterapias.

Diferentemente dos civis, estes podem ter momentos de tranquilidade quando quiserem. Repensarem sobre o comportamento que estão tendo e se “programarem” para uma conduta melhor.

 

Agora entraremos nos assuntos de Pavlov com a teoria do reflexo condicionado. Todo estímulo externo influencia na maneira de agir de cada ser vivo. Se há um estimulo bom não há resistência, mas se há um estimulo ruim há resistência. Exemplo: uma criança coloca o dedo numa tomada, houve um estímulo ruim, a criança não repetirá mais tal ato. Mas digamos que a tomada está sem energia elétrica e a criança introduz um grampo. Como não há estimulo de dor a criança brincará tranquilamente. Para ela passará a ser inofensivo e divertido levando a continuar com a brincadeira. Mas, agora, há energia elétrica, a criança introduz e leva choque. Pronto. O estimulo de dor fará com que a criança não brinque mais e, poderá ter medo pelo resto da vida de tudo que se relaciona a eletricidade. O medo da eletricidade só passará quando a criança “enfrentar” o próprio medo. Na mente dela o simples imaginar que tal situação ou objeto apresenta corrente elétrica já faz o organismo assumir uma postura de choque elétrico. Produz-se adrenalina, os músculos se retesam, a sensação de choque elétrico é iminente.  A mente forja a situação sem que haja realmente o choque elétrico, mas a criança sente. Ela só não temerá mais o choque elétrico se aprender como evitá-lo.

Dependendo da intensidade do medo a criança, quando adulta, poderá ter medo de entrar em elevadores, andar de carro, segurar num celular etc. porque tais circunstâncias apresentam corrente elétrica.

Mas poderá a criança assumir uma atitude de enfrentar o medo: ser eletricista, por exemplo. É a psicologia reversa.

Entramos agora com Freud. Ele dizia que as maiorias das neuroses derivavam de acontecimentos e associações na infância e no decorrer da vida, mas na maioria das vezes na fase infantil. As associações decorriam de o próprio ser em acontecimentos que vivenciava. A “fixação” era um dos mecanismos da neurose. E o que é neurose?

 

Neuroses são quadros patológicos psicogênicos (ou seja, de origem psíquica), muitas vezes ligados a situações externas na vida do indivíduo, os quais provocam transtornos na área mental, física e/ou da personalidade. De acordo com a visão psicanalítica, as neuroses são fruto de tentativas ineficazes de lidar com conflitos e traumas inconscientes. O que distingue a neurose da normalidade é assim a intensidade do comportamento e a incapacidade do doente de resolver os conflitos internos e externos de maneira satisfatória.

 

Um exemplo: certa pessoa tinha aversão às flores porque lembrava uma frustração no amor. O simples cheiro, alguma forma parecida com a flor, uma cor associada ao tipo de flor que traumatizou gerava desconforto. A pessoa não sabia o porquê de se sentir mal diante de uma situação que “jamais” esteve presente. De certa maneira houve uma frustração e, como a pessoa não soube resolver tal conflito, passou a querer esquecer, mas houve o recalque. Quando a pessoa “tenta” esquecer um fato traumático na verdade está jogando para o inconsciente. Todo fato não resolvido à luz da consciência fica no inconsciente, porém, lá está e continua a agir sem a permissão da pessoa. As reações serão visíveis na manifestação fisiológica e, consequentemente, no organismo e reações motoras, psíquicas.

Por isso é preciso sempre resolver conscientemente e racionalmente os problemas e frustrações.

Por exemplo. Digamos que uma pessoa está com um problema familiar: doente. Cuida desta com amor, sente pena, faz o que é possível. A doença incapacita totalmente o enfermo. Quem cuida sente a incapacidade de curar a pessoa e vê na doença o pior dos pesadelos. Há um medo de que seja contagioso. Vê os medicamentos, sente a aflição da pessoa e tudo que ela tem, usa. Na mente desta pessoa está configurando quadros de associações que poderão mais tarde a levar a uma conduta de medo inconsciente a tudo que se relacione a doença, ou melhor, a vivência que teve.

Cores, sons, objetos etc. estão na mente.  Caso a pessoa assimilou que a doença faz parte da vida de qualquer mortal, mas que se deve ajudar e que – mesmo sendo contagiosa – há mecanismos de evitá-la a pessoa que cuidou agirá satisfatoriamente e saudável no cotidiano. Mas se o medo é demasiado mesmo sabendo que se pode evitar a doença com meios propícios é a própria pessoa que começará a sentir os sintomas da doença ou outros sintomas inconscientes, mas perturbadores. É quando, por exemplo, se aproxima de doente, hospitais, clínicas, farmácias, locais que lembrem inconscientemente a situação que vivenciou. A cura está dentro dela: a autossugestão consciente. Ou melhor: mostrar que há como evitar a doença e sem que precise evitar a vida em si. “Só o conhecimento trás o poder”, já dizia Freud.

Muitos dos medos são imaginários, exagerados pelas pessoas.

Outro exemplo. Muitos pensam que o mundo acabará em 2012 pela que diz do calendário Maia. Ora, várias pessoas vivem sob o medo de acabar o mundo e assumem posturas de desleixo com a própria vida. Pergunto:

- E se for verdade? O que adiantará tal medo?

Quero dizer que há – fazendo analogia – doenças, situações verdadeiras, mas nem por isso se deve deixar de viver. A cada dia todos os seres humanos estão expostos a situações que podem ocasionar a morte. Quantos alimentos são vendidos fora da validade? Quantos se expõem desnecessariamente a água contaminada da chuva em dia de inundação? Quantas pessoas atravessam a rua de forma louca e irresponsável? Quantos meteoritos passam raspando o planeta Terra?

O que quero dizer que apesar disso tudo o ser humano vive. Vive por que o desejo de viver é maior que de morrer. E cada qual focaliza o que deseja.

E Jesus e a parapsicologia? O que têm em comum entre si e demais personagens aqui colocados?

 

Jesus foi um dos maiores pensadores, médicos, psicólogos e esotéricos da fase da Terra.

Ele sabia que muitos dos desatinos humanos eram decorridos pelas próprias ilusões da mente diante da vida. Ensinava através de parábolas que a vida era simples, mas o ser humano que a tornava difícil de viver pelas convenções separativistas, sectaristas, de hegemonia racial, de egolatrias etc.

Sabia perfeitamente que o não perdoar gerava recalques – neuroses -, intolerâncias e guerras. Que só através do esclarecimento o homem se liberta – naquela época só os sacerdotes tinham pleno acesso aos livros, escrituras – das amarras da ignorância que o faz sofrer (muitos ditadores não permitem que o povo tenha acesso as informações para que haja um controle sobre a vida de cada integrante, pois, informação, é liberdade de decisão). Dizia também que “aquele que com ferro fere assim será ferido” demonstrando um dos princípios também dos estudos parapsicológicos: somos espelhos uns dos outros e, o que se emana da mente, das emoções, há de se retonar. A parapsicologia não é mera especulação, mas de estudos sérios iniciados na Segunda Guerra Mundial pelos EUA e ex- URSS, e aplicados ainda atualmente.

Quem leu “O Segredo” ou leu algo aqui no blog há de considerar uma compilação de todos os estudos de várias áreas humanas.


Share/Bookmark
BlogBlogs.Com.Br