.

Livros do autor: Direito do consumidor, sociologia, política etc. Amazon [clique aqui para acessar], um dos sites mais conceituados em livros digitais. Os livros são de minha autoria.

Pesquisar este blog

Pensar e Existir pelo celular. Digite o endereço (link)!

Voltar para a Primeira Página Adicione aos Favoritos | Apenas Internet Explorer Entre para nossa comunidade no Orkut Facebook mande para Google Mande e-mail Assine o nosso Feed Leitor: o pensador

Trânsito Escola

Artigos
Comentários

Quando a mente e as emoções são angustiantes

O estado angustiante da neurose

1)      “Antes gostava de ver televisão, mas agora, não”.
2)      “Eu gostava de ler livros, mas agora parece uma coisa sem nexo”.
3)      “eu gostava de participar de uma comunidade religiosa, mas não sinto mais alegria, satisfação”.
4)      “Não tenho mais vontade de sair de casa”.



Por que se veem as mudanças de comportamento? Por que o que era bom passou a ser chato, sem graça, tedioso?

Vários fatores podem desencadear tais condutas no indivíduo. Mas é a reminiscência dos pensamentos que levarão ao desfecho, ou melhor, as causas que desencadearam tais comportamentos presentes.  

O espírito ou alma assume composturas conforme o grau de maturidade psicológica. Pessoas mimadas onde os pais sempre esconderam a realidade da vida, valores distorcidos da vida – não assumir que há os obstáculos naturais da vida e seus acontecimentos como vida, crescimento e morte – podem levar a um quadro de desolação ante o primeiro obstáculo ou impedimento a que se quer realizar. A conduta, também apressada do mundo moderno, onde “Money is time” faz com que se gere uma cultura voltada ao consumismo, à corrida desacelerada ao poder socioeconômico. Há de considerar a precariedade dos governos atuais em questões de políticas econômicas. A forma como dão com a questão agropecuária, divisão de bens, proteção de proteção e impedimento de entrada de mercadorias estrangeiras, o mau controle dos gastos orçamentários dos governos federal, estadual e municipal, a corrupção latente nas esferas federais, estaduais e municipais e ainda mais nos particulares deflagram um conduta permissiva em toda a sociedade fazendo com que haja menos dinheiro circulante para o povo, enquanto se vê uma minoria deste mesmo povo à míngua.

Os fatores acima descrevem uma sociedade geradora de neuroses coletivas. O empobrecimento ou ausência de virtudes a alma – não a alma como se vê numa linguagem religiosa, mas a essência íntima de cada ser humano – geram enfermidades psicossomáticas. Vide O mal estar da civilização de Freud.

Nunca na história humana se viu tamanho descaso ante á saúde do ser humano apesar dos avanços científicos em todas as áreas humanas. O lucro sobressai sobre o bem-estar do ser humano. A corrida desenfreada - por razões descritas no parágrafo anterior – ao retorno da qualidade de vida faz com que se negligencie a importância ao hábito de se cuidar fisicamente e psicologicamente. Menos tempo de lazer junto à família, menos tempo a uma alimentação equilibrada em nutrientes necessários ao corpo humano somado a alimentos industrializados (sem os nutrientes necessários à saúde humana gerando todas as formas de patologias tão conhecidas pelo meio acadêmico medico), menos leitura de assuntos relacionados à autoajuda etc. Eis os motivos de tantas doenças psicofísicas.

A neurose é consequência de um estado de angústia onde a pessoa sabe que possui entraves, mas não tem forças psíquicas para mudar.
O que seria, então, um estado angustiante crônico?
É quando tudo passa a ser chato, mesmice. Muito se vê o quadro anterior no desenvolvimento de tal quadro depressivo. Pessoas que se apegam demasiadamente aos valores de STATUS e, consequentemente, o pensar inconsciente ou consciente, de que a felicidade é ter para ser como o é tão comum na sociedade capitalista. Mas tal apego pode conter uma personalidade cujo pensar no íntimo esconde o chamado complexo de inferioridade. Muitos se apegam a valores de STATUS para suprir uma deficiência, um desequilíbrio de personalidade.
O período infantil, a forma que foi tratada a criança poderá desencadear tormentos futuros e prolongar-se por toda a existência do indivíduo. Os valores sociais dos pais, as palavras ditas aos filhos poderão desencadear deturpações de ordem emocional e externando em atos. “O que pensamos é consequência do que pensamos”, já dizia um dos maiores “psicólogos” da alma humana no oriente, Buda.
Contudo não é uma justificativa plena porque o mesmo ser – filho – terá condições à educação, ao discernimento através de vivencias próprio ou analítico a comportamento de outros indivíduos. Logo, se chega à conclusão: há influencias, mas é a pessoa que se permite ficar ou não enferma psicologicamente.

Se assim não fosse veríamos pessoas que moram em comunidades carentes assumindo na totalidade a postura de criminoso. Ver-se-ia também indivíduos que tiveram todas as formas de acesso à educação em geral e as necessidades básicas acessíveis de forma fácil a não cometerem as atrocidades tão comuns em pleno século XXI.

A histeria coletiva atua onde há similaridade, desconhecimento que gera ignorância e atos confusos, deturpados, maquiavélicos. O instinto de grupo tem fator preponderante na conduta social, mas não tão forte a ponto de todos assumirem uma mesma conduta. Tanto é que, por exemplo, na Segunda Grande Guerra Mundial muitos alemães começaram a duvidas das intenções de Hitler e a conspirarem contra ele.
Repetindo há influência da coletividade, mas é o ser individualizado que somará ou não a mentalidade do grupo social.

A neurose, então, é um estado individualizado onde é a própria pessoa que não sabe resolver de forma equilibrada os próprios problemas cotidianos sejam amorosos, econômicos familiares e relacionamentos humanos em geral. Se assim não fosse veríamos certas pessoas ou a totalidade de pessoas não tendo medo de altura, insetos etc.
A realidade pode ser dura ou não, mas é a forma que se dá com o tipo de vida que se tem e os componentes psicológicos (extrovertido, introvertido, autoestima, baixa estima e complexos de personalidade) do próprio ser que o levarão a tomar condutas.

A fuga da realidade é uma das formas mais comuns de compensar os próprios erros (indisciplina, irresponsabilidades, indolências etc.):

1)      Culpar um erro porque um pássaro cantou;
2)      Chutar uma pedrinha como se ela fosse todos os problemas;
3)      Atacar verbalmente uma pessoa com palavras depreciativas e de cunho pessoal a ela (condição socioeconômica, nível de escolaridade, etnia etc.).
4)      Culpa o poder superior, Deus, como culpado pelo que se está passando;
5)      Culpar pessoas pela condição em que se encontra sem qualquer veracidade dos fatos.

Enfim, a neurose é de cunho de desordem emocional, da egolatria, das manias, dos complexos de personalidade-temas emocionais reprimidos capazes de provocar distúrbios psicológicos permanentes; elementos patológicos ocasionando para si excessiva quantidade de energia psíquica, manifestando-se como conflito perturbador da personalidade. Os complexos têm a facilidade de alterar o estado de espírito, sem que se aperceba de sua presença constelada na consciência.


Abaixo alguns tipos de fobias:

ABISSOFOBIA - medo de abismos, precipícios;
ABLEPSIFOBIA - medo de ficar cego;
ABLUTOFOBIA - medo de tomar banho;
ACAROFOBIA - medo de ter a pele infestada por pequenos organismos (ácaros);
ACEROFOBIA - medo de produtos ácidos;
ACLUOFOBIA - medo ou horror exagerado à escuridão;                                                                   
ACROFOBIA - medo de altura;
ACUSTICOFOBIA - medo relacionado aos ruídos de alta intensidade;
AEROACROFOBIA - medo de lugar aberto e alto;
AERODROMOFOBIA - medo de viagens aéreas;
AEROFOBIA - medo de ventos, engolir ar ou aspirar substâncias tóxicas;
AERONAUSIFOBIA - medo de vomitar (quando viaja de avião);
AFOBIA - medo de falta de fobias;
AGLIOFOBIA - medo de sentir dor;
AFEFOBIA - medo de ser tocado;
AGORAFOBIA - medo de lugares abertos, de estar na multidão, lugares públicos (mercado, supermercado, shopping) ou deixar lugar seguro;
AGRAFOBIA - medo de abuso sexual;
AGRIZOOFOBIA - medo de animais selvagens;
AGIROFOBIA - medo de ruas ou cruzamento de ruas;
AICMOFOBIA - medo de agulhas de injeção ou objetos pontudos;
AILUROFOBIA - medo de gatos;
ALGOFOBIA - medo de dor;
ALTOFOBIA - medo de alturas;
AMATOFOBIA - medo de poeiras;
AMAXOFOBIA - medo mórbido de se encontrar ou viajar dentro de qualquer veículo de transporte;
AMBULOFOBIA - medo de andar;
AMNESIFOBIA - medo de perder a memória;
ANCRAOFOBIA OU ANEMOFOBIA - medo de correntes de ar;
ANDROFOBIA - medo de homens;
ANALOFOBIA - medo de buracos escuros;
ANEMOFOBIA - medo de ventos;
ANGINOFOBIA - medo de engasgar;
ANTROPOFOBIA - medo de pessoas ou da sociedade;
ANTLOFOBIA - medo de enchentes;
ANUPTAFOBIA - medo de ficar solteiro (a);
APEIROFOBIA - medo de infinito;
APITOFOBIA - medo de abelhas;
ARACNEFOBIA - medo de aranhas;
ARITMOFOBIA - medo de números;
ASSIMETROFOBIA - medo de coisas assimétricas;
ASTENOFOBIA - medo de desmaiar ou ter fraqueza;
ASTRAFOBIA - medo de trovões ou relâmpagos;
ATAXOFOBIA - medo de desleixo;
ATAXIOFOBIA - medo de ataixa (descoordenação muscular);
ATAZAGORAFOBIA - medo de ficar esquecido ou ignorado;
ATELOFOBIA - medo de ruínas;
ATOMOSOFOBIA - medo de explosões atômicas;
ATIQUIFOBIA - medo do fracasso;
AUROFOBIA - medo de ouro;
AUTOFOBIA - medo de ficar só ou sozinho;
AUTOMATONOFOBIA - medo de boneco do ventríloquo, criaturas imatrônicas, estátuas de cera (qualquer coisa que represente falsamente um ser sensível);
AUTOMISOFOBIA - medo de ficar sujo;
AVIOFOBIA - medo de voar de avião;
AZINOFOBIA - medo de apanhar do pai.
BACILOFOBIA: medo patológico de germes patogênicos.
BASIFOBIA: medo mórbido de circular, ao andar, basiofobia, basofobia.
BATMOFOBIA: medo patológico de escadas ou de ladeiras altas.
BATOFOBIA: 1- horror de lugares profundos ou como que profundos.  2- medo patológico de passar perto de, ou entre estruturas altas, como edifícios, montanhas, etc.
BATROCOFOBIA: medo mórbido de batráquios.
BROMIDROSIFOBIA: medo patológico de odores corporais, com percepções ilusórias quanto a ele.
BRONTOFOBIA: medo mórbido de trovão.
CARDIOPATOFOBIA: medo patológico de cardiopatia.
CARTOPTROFOBIA: aversão patológica a espelhos.
CENOFOBIA: 1- medo patológico de grandes espaços abertos; 2- medo patológico de coisas novas; cenotofobia e neofobia.
CINOFOBIA: medo mórbido de cães.
CIPRIDOFOBIA: 1- medo patológico de doença venéreo; 2- medo patológico de relação sexual.

Quem quiser a relação completa acesse o site http://fobia.pbworks.com/+Tipos+de+fobia



Share/Bookmark
BlogBlogs.Com.Br