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Trânsito Escola

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Freud, Einstein, Sócrates e Buda. O que possuem em comum? I



Iremos abordar a questão ancestral do ser humano que é o medo. O medo em si não é prejudicial ao ser humano, pois graças ao medo o ser humano não se expõe a certos perigos que realmente podem feri-lo ou levá-lo à morte. Um pequeno exemplo é de um homem que sabendo da precariedade da ponte, e atestada por engenheiros, resolve atravessá-la para provar a todos que não tem fundamento e, para si mesmo, que não possui medo. Este personagem à espera pura emoção que muitas vezes podem esconder uma deficiência de personalidade. Não estaremos em questão sobre o mecanismo psicológico deste personagem. O que trataremos é a questão do medo e a intensidade que se dá a ele levando a pessoa a ficar inerte.


"Não pretendemos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência.
O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. “Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”. (Einstein)

”Eu sou resultado de meus próprios atos, herdeiro de atos; os atos são a matriz que me trouxeram, os atos são meus parentesco; os atos recaem sobre mim; qualquer ato que o realize, bom ou mau, eu dele herdarei. Eis em que deve sempre refletir todo homem toda mulher”. (Buda)

”Faça de que mesmo que o próprio suporte, teu próprio refúgio.” (Buda)

“O medo é como um homem que pisa numa corda: paralisa o corpo, a mente começa a produzir ideias e imagens, fica inerte ante a possibilidade de ser uma cobra. Depois de breves instantes, inerte, tomado pelo medo, olha para baixo, e vê a realidade.” (Buda)

“Conheça-te a ti mesmo”. (Sócrates)


Apesar dos avanços tecnológicos e das leis quanto à dignidade da pessoa humana, ainda se vê claramente na essência humana o medo. Não o simples medo que passa depois de uma atividade, seja intelectual, esportiva etc. O medo em questão é aquele que paralisa. E por que paralisa?
As emoções governam o mundo e cada pessoa. Os mecanismos que levam a uma pessoa ficar estática ou a levar a sérias doenças psíquicas – chamadas de neuroses – têm fundo emocional ou questão não resolvidas de forma satisfatória.
Quando uma pessoa não consegue enfrentar o medo – por exemplo, de vestibular – o cérebro primitivo ou diencéfalo – é só colocar o dedo no ouvido que você estará apontando para ele – manda mensagens para todo o organismo humano. É ele que coordenada as funções autônomas do organismo. O cérebro principal, que forma a maioria do seu cérebro, é que controla as emoções. Quando há medo o cérebro principal começa a elaborar ideias, os estímulos vão para o diencéfalo. Este manda que, por exemplo, a glândula suprarrenal produza mais adrenalina preparando os músculos para responderem satisfatoriamente ao estimulo externo – correr, ficar de prontidão, atacar.

Os conceitos que se aprende (cultura) desde a tenra idade formam condutas, as vivências e posteriormente as resoluções que se tomam também fazem com que se produzem estímulos exteriores ou interiores. Cria-se o condicionamento ou habito condicionado.
A psicologia do comportamento, através dos estudos iniciais e pai da psicologia comportamental, de Ivan Petrovich Pavlov demonstrou claramente o poder do condicionamento na vida do ser humano. Seus estudos se iniciaram através de observações e experiências com um cão. Uma campainha era tocada e logo depois era colocada comida; depois colocou outra campainha com som diferente, quando o cão ia comer disparava-se uma corrente elétrica de pequena voltagem no prato onde ficava o alimento do canino. Com o choque, o animal saia e se encolhia num canto. Ficou-se um bom tempo com as duas campainhas. Mais tarde Pavlov associou a segunda campainha com som similar à segunda campainha. Tendo os mesmos estímulos, sons, sonoros, mas cada qual produzindo estímulos diferentes – a primeira campainha não dava choque, enquanto a segunda sim – o cão começou a ficar confuso; por não distinguir mais qual campainha  representava comida sem choque elétrico e com choque elétrico o cão começou a ficar recolhido em um canto, a emagrecer e sem qualquer estímulo para brincar. Ficou inerte. Depois Pavlov sanou o cão.

Muitas vivências levam a experiências, destas experiências se tomam resoluções; algumas conscientes, outras inconscientes. Os valores culturais levam a tomar certas posturas e atitudes. Exemplo: para algumas pessoas a gárgula é assustadora devido aos componentes de associação religiosa (demônio), mas para um adolescente do século XXI, que vê filmes de terror e não tem crença religiosa de demônios, a mesma imagem da gárgula é mera distração e motivo de chacota. Eis um componente do medo: associação.




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Um comentário:

  1. curti muito seu blog ! jah estou seguindo ele

    vou deixar o meu, ve se gosta:

    http://lapsotilt.blogspot.com/

    abraçs

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