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Trânsito Escola

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Questões familiares, sociais e índole.

Sabemos pela psicologia terrena que todo ser nasce com uma personalidade. Tanto é que se colocarmos várias crianças sem que haja adultos, aquelas demonstrarão como são realmente (recatadas, agitadas, agressivas). Sabemos também pelo espiritismo ou qualquer outro estudo profundo dentro da espiritualidade (rosacruz, maçonaria etc.) que cada ser é dotado de essência viva e a cada reencanação leva a bagagem espiritual (vivências, mentalidade, índole).



Os valores familiares contribuem para a personalidade do filho (a) que poderá ser empática ou apática. O meio social também influencia na formação psíquica e espiritual do novo ser. Mas são os valores (ensinamentos, atos aos filhos) que terão a máxima importância para a formação dos próprios filhos. Quando falo “pais” também me refiro a qualquer pessoa que cuide, crie a criança.

Mas será que os pais tem tanta influência na personalidade dos filhos que estes justifiquem os próprios comportamentos cujo adágio popular diz que “filho de peixe, peixinho é?”

Exemplo:

Digamos que há um pai violento – agride o filho fisicamente e com palavras ríspidas -, diz que mulher nenhuma vale nada, que riqueza se consegue através da corrupção, que amigos não existam.

Essa persuasão segue-se da infância até a adolescência da criança. De certa maneira o filho, quando adulto, apresenta as mesmas ideias e comportamento do pai. Poderíamos dizer que é genético? Que a forma de ensinar do pai teve a máxima influência? Que o filho jamais poderia ser uma boa pessoa (empático)?

Vamos analisar:

1) Qualquer espírito é livre para construir o próprio destino;

2) O meio influencia tanto negativamente (ser apático), quanto positivamente (empatia);

3) Existe a índole da pessoa;

Nos três aspectos vemos que há segmentos, mas que não se podem dissociar.

Então fica a pergunta:

- Filho de peixe, peixinho é? Ou seja, o filho sempre será análogo ao pai?

Não.

Qualquer ser pensa e, por isso, tem a capacidade de discernir sobre os próprios comportamentos. Existem ainda a índole e o desejo ou não de mudar. Essa é uma característica diferente dos seres irracionais: a capacidade de pensar, cogitar, alterar a personalidade.

1) Sendo o espírito livre para construir o próprio destino é ele dotado de forças interiores para escolher o que deseja ser como pessoa e a forma de interagir na sociedade;

2) O meio influencia tanto negativamente (ser apático), quanto positivamente (empatia): mais uma vez tem o espírito vastas informações devendo ele discernir, querer se aprofundar em cada informação que surge e, assim, conhecer o que seja realmente melhor para si;

3) Existe a índole da pessoa: e é ela a formadora a própria índole. Ou se deixa conduzir pelo pensamento de grupo (modismos, histerias), ou se emancipa do seio grupal e passa a ter consciência de si, da vida, do que sejam os relacionamentos e como se relacionar de forma a ter um convívio harmonioso.

Se as influências do pai e da sociedade fossem de tal ordem imodificáveis estaríamos admitindo que cada ser (alma) não tem caráter e personalidade próprios.

Seria admitir que gêmeos jamais tivessem personalidades diferentes porque a genética dita às regras.
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