O que aborrece?

O que aborrece?

Cada qual tem o “tendão de Aquiles” – ponto fraco.

Uma pessoa está com pressa e vê outras pessoas na rua. Algumas parecem estar despreocupadas, lerdas, passeando. Enquanto você está com os minutos contados. Uma chatice olhar para as outras pessoas que vivem no mundo da lua, sem responsabilidades.

Quando se está nervoso parece que a vida está contra. O tempo interior está numa dimensão diferente de outras pessoas como se estás estivessem com o relógio atrasado em uma hora.

O nervosismo deixa a pessoa “acelerada” em relação às demais pessoas. A vida segue freneticamente e impiedosa. É um estado de “relatividade”

O estresse em si não é ruim porque prepara o organismo para agir prontamente. O que é prejudicial é o excesso de estresse, é nível exacerbado de estresse. Neste aspecto a mente fica confusa e a pessoa toma uma iniciativa de forma afobada podendo trazer prejuízos pessoais e aos demais indivíduos.

Uma palavra de “lerdo” não surte o mesmo efeito em duas pessoas. Por que disso? Por que cada pessoa tem uma personalidade e caráter. Têm uma engrenagem mental, uma cadeia de pensamentos, valores pessoais.

A palavra é um símbolo. O símbolo tem intensidade conforme o âmago da pessoa. Caso um indivíduo se sinta “lerdo” e isso incomoda ao ouvir tal palavra desencadeará um processo em cadeia culminando em revolta, raiva etc.

Mas importante ressaltar: caso a pessoa seja lerda, mas isso não a incomoda intimamente nada externamente irá causar a perda de controle emocional.

É mais ou menos assim: uma flecha só incomoda quando atinge o alvo. Ou seja, a soma se fará conforme o que há no íntimo e o que está no exterior.

Semelhança. Melhor dizendo.

Uma pessoa pode dar conta de tudo? Não. E é natural o estresse descontrolado.

Contas a pagar, cumprir horário na empresa, escutar reclamações alheias, escassez de dinheiro, salário-mínimo que não atende as necessidades básicas.

É uma realidade que atormenta. Contudo, como conviver com isso ou poder resolver de forma emocional equilibrada?

O estresse exacerbado faz com que a pessoa não enxergue além dos próprios problemas. A intensidade será maior enquanto a pessoa não encontrar soluções, mas que parecem inexistirem. É aí que está o erro: imutabilidade da situação.

Uma gota não incomoda se cair na cabeça, mas a persistência desta gota por horas irá aborrecer com certeza. Assim é o pensamento continuo sobre determinado problema. Não quer dizer que deve abandonar o problema por completo. Todavia a mente só funcionará quando se está relaxado – estar num nível que se possa concentrar satisfatoriamente.

Outro fator importante é enxergar diferente do que se quer. Uma ideia fixa pode não ser a solução matemática de um problema.

Fixação. Quando se está fixo em uma solução e se nega a possibilidade de encontrar outras soluções a mente se fecha, contrai-se.

Inúmeras soluções só foram possíveis quando a mente estava calma ou quando se permitiu enxerga o problema por vários ângulos diferente do que se via, e pensar além da única solução “possível”.

Existe, sim, dificuldade, mas não impossibilidade. Se assim admitirmos, teríamos que negar todos os avanços científicos.

O que aborrece? Por que aborrece? Qual a “importância” dada a este aborrecimento ou qual a real importância dele?

Geralmente se dá muito valor além do necessário.

Agora vamos aos problemas reais: escassez ou comprometimento das necessidades básicas (roupa, abrigo, remédio, segurança, higiene etc.).

Como resolvê-los?

A primeira providência e supri-las com o que tem disponível: profissão, habilidade natural, bens que possam ser vendidos ou que possam ser usados para suprir necessidade alheia e render dividendos.

Não há que se fechar diante dos obstáculos. Esse é um grande erro da maioria das pessoas: pessimismo.

Se os grandes cientistas fossem pessimistas a humanidade ainda estaria andando de cavalo, remando para atravessar os mares, construindo casas e não edifícios.

Criatividade é a chave do sucesso. Perseverança, autoestima, objetividade são complementos.

O que aborrece?