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O meio e a força da mente

O meio e a força da mente

O meio, influência, com certeza, as pessoas. Mas será que é tão forte a ponto de fazer a pessoa ficar tolhida no âmago, isto é, num estado de indignidade humana não ter forças para mudar a própria situação?
Exemplo: um morador de rua ou mendigo. Será ele desprovido de forças interiores para mudar a situação em que vive?


Será que um viciado em drogas não possui também forças interiores para largas as drogas?
Serão as dificuldades da vida empecilhos a minar as resistências mentais e físicas de uma pessoa? Sim e não.

Os estudos sobre a mente humana têm demonstrado que o ser humano pode a qualquer momento mudar a própria condição.
Relatos de soldados em campo de batalha que venceram a dor, fadiga, frio, calor e torturas têm contribuído muitíssimo.
Pessoas cancerosas que mesmo desacreditadas pelos médicos conseguiram a cura.
Enfim a mente humana é algo complexo, mas uma verdadeira usina de possibilidades ainda não compreendida pela ciência.

O meio, influência, mas é o ser que ditará em si o caminho a percorrer. Se assim não fosse não teríamos exemplos de ex-drogados, ex-morador de rua etc.
Imagine uma situação: chefe de família desempregado, filhos passando fome, aluguel atrasado. Tudo é uma realidade que deprime. Diante das dificuldades, em longo prazo o ânimo vai decaindo, os pensamentos de fracasso, vergonha, imutabilidade da situação se somam fazendo com que desacredite em si e demais seres humanos pela falta de solidariedade, descaso do governo com a miséria do cidadão.

Uma pergunta: por que há indivíduos que superam a crise, e outros que sucumbem?
É o estado mental que dirá o trajeto a seguir.
Ninguém está livre de uma frustração, doença, desgosto, traição, imprevisto. Faz parte da vida. Mas cada um pode mudar a própria situação quando não se perde a autoestima ou a fé em algo.
O desespero é inimigo da paz, das forças interiores, da busca por soluções.
Analisando várias crises mundiais nota-se nitidamente que o desespero foi o fator preponderante das guerras, suicídios.
Crise de 1929. A bolsa de valores dos EUA entra em colapso. Vários cidadãos norte-americanos se suicidam por conta do desespero de terem perdido os bens na totalidade ou assumirem dívidas enormes.
1910. O cometa Halley é considerado o destruidor do planeta. Milhares de pessoas se suicidam ante o “fim do mundo”.
2000. Muitos ficaram esperando até o último segundo de 1999 para 2000 para ver se o mundo realmente iria acabar.
2012. A profecia Maia diz que a Terra poderá ser destruída.
Seja qual for os ditames do medo chega-se a seguinte conclusão: o medo futurista congela a pessoa, inviabiliza uma vida de objetivos futuros.
E assim seguem vários indivíduos atuais. Os jovens são os que mais sofrem com as incertezas do futuro. Perdidos nos pensamentos sombrios se alcoolizam, drogam-se, cometem homicídios.

Quando se tem um propósito firme às dificuldades são menores, porque estas não representam o foco principal. Seria dizer: pense no que quer, e não no que não quer; concentre-se no que quer.
É uma premissa quando analisarmos os nossos antepassados e a história humana. Se não fossem as ideias e ideais de alguns homens ainda estaríamos cavalgando, morando em residência de barro e bambu, não teríamos tomografia etc.

"Não pretendemos que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar 'superado'.

Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."

(Albert Einstein)
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