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Trânsito Escola

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Família: construção que depende de todos

Boa, ruim, mal necessário, maravilhosa. Cada pessoa institucionaliza sua família. Mas, família, o que é realmente?

Como a própria palavra diz, família é conjunto de pessoas unidas por laços consanguíneos, primeiramente, e, depois, afetiva.

Consanguíneo, porque o filho (a) nos primeiros meses sente atração instintiva pelos genitores. Proteção, alimentação, eis o que faz o filho (a) se apegar aos pais. Já aos pais existe, quando se é bem-vindo (a) o (a) filho (a) – fruto de uma relação equilibrada e verdadeiramente amorosa de ambos – o amor afetivo e não puramente instintivo, que é cuidar da prole.

Quando a criança vai se desenvolvendo psiquicamente, os laços afetivos, quando há entrosamento entre pais e filhos, se solidificam a cada ano que se passa. Até aqui soa a dissertação de que os responsáveis pelo sucesso familiar se devem, exclusivamente, aos pais. Mas não é isto verdade.

Família é união, e esta união se deve exclusivamente ao esforço conjunto de todos em manterem-se unidos, harmônicos entre si. Há pais que dizem que os filhos são verdadeiros filhos desnaturados enquanto há filhos que dizem que os pais são apenas reprodutores.

Acontece que cada qual deve agir para que todo e qualquer assunto seja esclarecido à luz da razão. Tal razão não é taxativa, ou seja, ouvir, pensar e dar o veredicto egoísta (apressado).

Num mundo turbulento, não há o que contradizer a afirmativa que os nervos ficam à flor da pele. Atos e palavras ríspidas podem ser proferidas sem intenções maquiavélicas e, disto, feridas surgem. As emoções são forças desencadeadoras de ações seja consciente ou inconsciente.

Ninguém gosta de ouvir acusações, ser maltratado, contudo, nem sempre o que parece ser um ataque é, na verdade, um insulto. O ego é que destrói as relações humanas. A egolatria é quem desencadeia tormentosas situações, que poderiam ser evitadas, se cada qual vise a si mesmo, os erros próprios, mesmo que fossem ditos por outras pessoas.

E quando uma verdade é dita de forma a humilhar a outra pessoa? Quem escuta na serenidade da alma e, com tal informação, procura mudar o comportamento próprio só tem a ganhar. Mas quem acusa com intenções negativas (vingança, rixas, mesquinharias) perde a chance de ter paz para si e para quem feriu.

Neste interim, não há o que dizer que há culpado, mas, sim, culpados pelo fracasso familiar, pois cada qual é responsável pela harmonia, inteiração, ou dissolução familiar – até certo momento. Se há uma pessoa que se esforça em manter a família unida, mas demais se provocam em rixas mesquinhas, não há o que dizer que houve fracasso, literalmente, de quem teve o esforço de unir, mas houve barreiras pelos outros membros familiares.

Ninguém tem a capacidade de mudar outra pessoa, se esta não está disposta a mudar. Aos que se esforçam, ou se esforçaram, na tranquilidade e manutenção de suas famílias há de ter certeza de que, com a carga de vivencia que teve, saberá construir uma família equilibrada, saudável e amorosa.

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