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Trânsito Escola

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Briga entre casal

Outro dia passeando com meu Dog Alemão vi uma cena triste. A mulher insultava o homem. O cidadão ia à frente escutando até que ele foi agredido fisicamente pela mulher. Chegou um momento em que ele segurou os pulsos da mulher e usou as próprias mãos dela para desferir socos. Ela chorou e começou a pedir ajuda (eram 1h da madrugada e final de semana).

Vendo-me ela veio em minha direção pedindo ajuda e o homem a seguia. “Por favor, ajude-me. Esse crápula está me batendo. Chame a polícia para mim”. Eu disse: “Posso chamar, mas você também o agrediu. E agiu primeiro”.

A mulher ficou surpresa com o que eu disse. Sim, leitores. A Lei Maria da Penha não protege somente a mulher. Sabiamente e lucidamente os magistrados viram que muitas mulheres estavam se prevalecendo da lei e cometendo atrocidades. Mulher bate e pode desferir facadas ou atirar projétil de arma de fogo.

Muitas mulheres dizem que os homens são mais fortes e é injusta a aplicação da Lei Maria da Penha em defesa do homem. Não se trata de ser ou não mais forte, mas a agressão sem ser legitima defesa. Ambos, mulher e homem, não podem espancar, humilhar. Criar justificativas quanto à força, a agilidade e até peso é patrocinar lutas como se fossem competições de brigas. Trata-se de conter a agressividade e manter o respeito ao ser humano. Senão teria quer ter uma lei especificando que fulano com peso maior não pode bater em pessoa com peso corporal menor; mulher alta não pode bater em anão, mas este pode desferir goles na mulher porque o anão está em desvantagem quanto à altura.

Quanto ao homem ele justificou as tapas “mas eu usei as mãos delas, não as minhas”. Em poucas palavras ele queria dizer “ela bateu nela mesma”. Sem nexo a argumentação e é considerada agressão física.

Ah! Não poderia esquecer que no local havia duas adolescentes passando também. Elas diziam que o homem deveria ir para cadeia. Argumentei que ela começou e as justificativas foram “o homem tem mais força e a mulher não. Ele sempre será o culpado”.

Perguntei as duas adolescentes: “o que vocês fariam caso fossem com vocês”?

“Ora, partiríamos para cima”, responderam ambas. Fiz outra pergunta: “mas não seria mais lógico se afastar e acabar de vez com o relacionamento? Quem ama realmente não bate, não maltrata e nem subjuga a outra pessoa e na sã consciência já sabe que o relacionamento é um possível fracasso futuro justo pelas agressões”.

As duas não souberam responder. Sim. Certas pessoas tem uma doze elevada de masoquismo e sadomasoquismo. Querer ficar com alguém que bate a qualquer pretexto – o correto é nunca bater fisicamente – com justificativas de que a outra pessoa melhorará e não cometerá mais o ato é querer sofrer na esperança de quem os dias sempre serão ensolarados.


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