Como surgiram as religiões e filosofias? Pouco se sabe, mas a busca por respostas sempre despertou o ser humano.
Numa aldeia do oceano pacífico ouve uma demonstração de como possivelmente surgiram às primeiras religiões e filosofias. Os aldeões nunca tiveram contato com o mundo moderno. Tudo o que eles viam nos visitantes eram algo novo, enigmático.
Tentavam compreender o que tinham em mãos: máquina fotográfica, caneta, relógio, lanterna etc.
Os pesquisadores saíram da ilha e deixaram alguns objetos como presentes. Lembrando que isso aconteceu no século XIX.
Depois de alguns meses estes pesquisadores retornaram a ilha. Para surpresas deles havia uma cópia do avião deles sobre uma pedra. Junto da replica do avião estavam todos os objetos deixados com os aldeões.
A réplica e os objetos passaram a serem adorados como ‘deuses’.
O que pensaremos disso?
Não quero questionar se existem deuses e Deus. Qual a religião ou filosofia correta. Longe disso.
A minha ideia é justamente levantar uma questão? Qual a religião ou filosofia correta? A que preço devemos defendê-las fielmente?
Sabemos pela história humana que as religiões e filosofias mudaram conforme a época e circunstância.
O que hoje se diz verdade foi visto como errado no passado e vice-versa.
E pelas defesas ardorosas de cada membro vemos ataques pessoais a outras religiões e filosofias; lutas armadas na disputa da ‘terra santa’.
Indo mais além. Muitos se apegam as verdades de uma religião ou filosofia.
Algumas não acreditam em extraterrestres, outras acham que existem.
O astrônomo italiano Galileu Galilei, que escapou por pouco da fogueira por afirmar que o planeta Terra girava ao redor do Sol (heliocentrismo).
A mesma sorte não teve o cientista italiano Giordano Bruno que foi julgado e condenado a morte pelo tribunal da Santa Inquisição.
Nos primórdios da raça humana, imagine que tudo era difícil: comida, roupas, local para dormir etc.
O ser humano era na verdade - nada daqueles filmes onde o ser humano é soberano entre os animais – a presa (revista superinteressante).
A vida árdua levou o ser humano a desenvolver maneira de sobrevivência e adaptação ao meio hostil. As próprias limitações diante dos animais irracionais (estes mais adaptados ao ambiente que vive), a defesa da prole, a busca por alimentos etc., fizeram aos primeiros seres humanos a criarem religiões. A busca por um ser que desse força, coragem, audácia e invencibilidade diante do ‘inimigos’ foi um dos marcos iniciais para a criação de Deus e deuses.
Explica-se também a criação de magias como meio de criar condições favoráveis e meios de desforra contra agressores (isso será outro tópico)
Houve também a busca e esclarecimento para a morte, fenômenos naturais (intempéries) e tudo que acontecia e não era/é compreendido pelo ser humano
Até quando o ser humano usará de religiões e filosofias para se atacarem, dizimarem-se? Qual a "racionalidade" real por traz da defesa plena e incontestável "da verdade suprema"? Temos, então, boa explicação das guerras atuais em nome de deus.
No Brasil existe uma guerra sem armas, por enquanto. É a guerra em templos e igrejas. Um absurdo diante do bom-senso. Imaginar que a história humana é contada nas escolas e ainda assim ter pessoas que vivem a atacar outras religiões é uma estupidez descomunal.
Ler sem absorver é o mesmo que ler como cego.
