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Liberdade ou libertinagem?

Atualmente tudo é liberdade. Abaixo o dogma, tabus. O que era proibido passou a ser permitido. Mas o que é liberdade?

Há liberdade de expressão como gestos, palavras e pensamentos.

 Séculos de repressão foram cruciais para a postura de muitos indivíduos atuais. Para entender o nosso século XXI em questão de comportamento humano temos que viajar no tempo. Sendo mais exato o domínio da Santa Inquisição.


 Reinava naquela época o pecado, o diabo e o império de Satã – na mentalidade da igreja católica. Sexo era pecado, mulher era figura do diabo na Terra; qualquer marca era sinal do Diabo. A medicina retroagiu aos tempos tribais. As superstições eram assuntos corriqueiros. Enfim, tivemos na história humana um centro de crueldades, homicídios, superstições que se jamais viu na história humana. Porém ao sondar a história humana a mulher sempre foi um mero acessório de Adão, ou seja, o homem era o centro do universo enquanto a mulher era apenas uma serviçal do homem na Terra. Inúmeras teorias - em pleno século XIX e começo do XX – tentaram mostrar a inferioridade da mulher em relação ao homem.

 Media-se a circunferência do crânio da mulher e comparava com a do homem – eis só uma pequena ideia da importância feminina no mundo. O homem era o criador e a mulher apenas um "repositório" da carga genética. Muitos cientistas perderam preciosas horas para demonstrar a inferioridade da mulher.

 Com a Segunda Guerra Mundial a mulher teve destaque. Não havia mais a imagem de ser frágil e inferior. A tecnologia – máquina de lavar roupas etc. – proporcionou mais tempo para mulher; a própria pílula anticoncepcional foi importantíssima para a liberdade sexual da mulher. As crises contemporâneas permitiram a emancipação da mulher no quadro mundial.

Mas devemos abordar a questão da "liberdade". As mulheres do século XXI não querem mais aturar os homens como as mulheres dos séculos passados. Não aceitam mais a dominação masculina; têm demonstrado a capacidade de raciocínio, desenvoltura diante dos momentos de estresse, a capacidade de entender e ajudar as dificuldades de cada funcionário; no lar ou no trabalho a mulher passou a ser um atributo de soma e não de optar quando se permite e convém.



E onde quero chegar com o tema Liberdade ou Libertinagem?

 Como houve séculos de cerceamento principalmente a questão da liberdade sexual a mulher assumiu um comportamento promíscuo igual a do homem. Sabe-se que o homem tinha uma mulher – esposa – e uma "reserva" – amante. A própria sociedade em si permitia ao homem ser infiel, mas desde que mantivesse as qualidades de chefe de família: suprir as necessidades básicas da esposa e dos filhos - honrá-los perante a sociedade (ser digno conforme as convenções sociais de cada época). As próprias mulheres sabiam da infidelidade dos homens, porém toleravam – porque a sociedade permitia – desde que não viesse a luz da sociedade. Melhor dizendo desde que não houvesse escândalos que sujasse o nome dela e dos filhos dela.

Atualmente se vê mulheres que usam de ardilosa persuasão para conseguirem o que desejam dos homens, sejam bens materiais, um filho, nome e sobrenome, uma noite e nada mais. Assim agiam os homens quando queriam uma mulher, seja pelo corpo, por ser virgem, para subirem na escalada social etc.

A mulher não deveria seguir os passos dos homens em relação ao que foi dito acima. Deveria, contudo, honra a luta de muitas mulheres ao longo da história humana que deram até as próprias vidas para uma sociedade justa e igualitária tanto para os homens quanto para as mulheres. Somar a postura libertina, persuasiva e maldosa dos homens é querer igualar.

 Não que todos os homens foram iguais. Ainda há homens que gostam de ser fieis as companheiras; pensam em ter um lar recheado de amor, compreensão e companheirismo.

Muitas mulheres reclamam da falta de homens honestos e companheiros e acabam somando a legião de mulheres que só querem "uma noite e nada mais". Não é a sociedade em si que tem força nas pessoas, mas são as pessoas que se deixam levar por outras pessoas.

Aquela que possui convicção do que quer não mudará a sua personalidade por modismo – e muito menos os homens sensatos e de personalidade convicta ao que quer.


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