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Trânsito Escola

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Droga nas eras humanas

• Há 400 anos a. C. Os Sumerianos utilizavam a papoula como a “planta da alegria”.
• Há 500 anos os Cita (habitantes do Danúbio e Volga) queimavam maconha em pedras aquecidas e inalavam os seus vapores.
• Em 1500 os Espanhóis utilizavam as drogas alucinógenas como uma forma de autocastigo.
• Na Guerra Civil Americana (1776) o ópio era utilizado para fornecer alívio à dolorosa vida dos soldados
• Em 1890 iniciou-se a livre comercialização do vinho, elaborado com extrato de coca e xaropes, com as mesmas composições.


• Na Guerra Civil Americana (1776) o ópio era utilizado para fornecer alívio à dolorosa vida dos soldados
• Durante a 2ª Guerra Mundial as anfetaminas eram utilizadas para combater a fadiga
• Em 1960 foi o auge do LSD. Muitos psiquiatras receitavam impiedosamente o consumo desta droga.
· Ópio, um látex obtido pelo corte dos bulbos da Papoula somniferum era conhecido pelos sumérios no ano 3000 a.C.
· Na China, por volta de 2737 a.C., já se conheciam algumas plantas cuja mastigação, uso de extratos ou infusões, produziam efeitos estimulantes: a efedra (efedrina), a machuang (alcalóide) e a mandragora (afrodisíaca com sabor e cheiro desagradáveis).
· Os árabes, 1000 a.C., conheciam a maconha (cannabis), o haxixe
(dez vezes mais forte que a cannabis), a catina (da qual, hoje se extrai a dextrono-risoefedrina) e o ginseng (uma amina que era usada para estimular os guerreiros).
· Na antiga Grécia, em 300 a.C., nos Jogos Olímpicos Antigos, os corredores de longa distância usavam uma cocção de plantas que tinha como principal produto um alucinógeno extraído de cogumelos.
· Na África, os nativos já usavam a "cola acuminata" e a "cola nitida" como estimulantes nas marchas e nas corridas.
· Na América do Sul, a coca mascada era usada para aumentar o desempenho, diminuir o cansaço e amenizar a fome nos trabalhos forçados e nas longas marchas. Depois, a folha de coca passou a ter o domínio da nobreza e dos sacerdotes, com caráter divino, mas como se confirmou que ela diminuía a fadiga, passou a ser ofertada aos "mensageiros" a chamada "cocada", uma bola de folhas de coca misturada com calcário. Com o calcário, o efeito era amenizado porque ele alcanizava o ambiente gástrico impedindo a rápida degradação da cocaína pela saliva e pelo suco gástrico.
· Os índios escondiam algumas plantas nativas de coca porque já estavam dependentes de seus efeitos. Quando o espanhol Francisco Pi-zarro começou as primeiras conquistas na região em 1532, pagava os índios mineiros com folhas de coca. Eles mantinham a dependência e tinham mais ânimo para descer nas minas de cobre e prata. Quando Pizarro destruiu o Império Inca (atual Cuzco), essa prática terminou.
· Na Europa do século XVI surgem drogas com cafeína e esse é o ponto inicial da dopagem entre os povos mais civilizados e entre os atletas.
· Em 1919, o farmacêutico japonês Ogata sintetiza a anfetamina e com isso cresce a dopagem esportiva, principalmente no ciclismo.


Durante a 2ª Guerra Mundial, de 1939 a 1945, os soldados recebiam o medicamento Pervitin - uma anfetamina - nos seus "kits"de sobrevivência. Seu efeito estimulante e a abolição do sono eram úteis nas grandes marchas e nos vôos noturnos. Depois, passaram a usá-lo também nos jogos do exército. Então, terminada a guerra, muitos soldados estavam viciados com esses comprimidos. Quando voltaram a seus países, muitos deles continuaram suas práticas desportivas, principalmente os jogadores de futebol americano. Estavam mais corajosos pelas agruras da guerra e, além disso, jogavam dopados. Isso fez disseminar o uso de anfetaminas entre os desportistas, prática que existe até hoje, incorporada ao uso de outras substâncias proibidas pelas leis esportivas.

Fonte: Associação de estudos e Combate ao Doping.

O trecho acima mostra claramente o uso de drogas e os motivos do uso.
Superação, resistência, comunicação com os mortos e outros.
Atualmente o uso de drogas está associado à fuga da realidade, aumento do prazer sexual, coragem (vemos muito isso entre gangues rivais).

Nunca na história humana se consumiu tanta droga. Digo consumo globalizado e comerciável.
De simples uso pessoal as drogas ganharam força monetária. Bilhões de dólares são injetados nos cofres dos traficantes. A indústria do narcotráfico penetrou até nas camadas sociais mais elevadas. A única discriminação quanto ao uso das drogas deve ao poder aquisitivo do comprador.
O uso de drogas aumentou consideravelmente na década de 1960 quando a sociedade ocidental norte americana – para ser mais especifico os soldados do Vietnã – proclamavam “paz e amor”. Foi nessa época que surgiu vários movimentos voltados ao ser humano “à liberdade ao artificialismo opressor e imperialista burguês”.

Imagine. Soldados tendo que tomar remédios para dormi rapidamente e acordar também rapidamente (vários tiveram doenças coronarianas e até morreram); comidas carregadas de conservantes – muitos soldados tiveram os intestinos cortados por ação destes conservantes.
Na esteira desde movimento surgiu também a liberdade sexual.
O movimento hippie surgiu pela força de pessoas menos favorecidas socioeconomicamente pelo sistema governamental e principalmente ex-soldados norte americanos vindos do Vietnam.

Eles não se conformavam com a sociedade de consumo e com valores estéticos, vaidosos ou violentos demais, além das guerras. Eles exigiam das autoridades casa, comida, empregos e assistência médica. Queriam acabar com todos os sentimentos e atos ruins que cobriam o Planeta Terra, como a pobreza, o racismo e as guerras. Muitos foram considerados comunistas e até mortos. Inadmissível para a mentalidade da época: guerra fria.

E na velha história “o diabo nunca dorme” a máfia procurou lucrar com os eventos sócio-políticos. “Dar sonhos” é melhor que “dar dor”. Com essas idéias os mafiosos passaram a usar a angústia em valioso aliado aos futuros consumidores potenciais.
Nas sociedades atuais onde há informações variadas, produtos tecnológicos capazes de dar conforto ao ser humano e economizar tempo, a busca pela liberdade sexual que começou nos século X pela igreja católica, as possibilidades de mudar o corpo pelas maravilhosas técnicas cirúrgicas e a gama de informações estimulantes pela mídia, principalmente, faz com que pessoas sonhem e desejem algo inato desde os tempos imemoriais: perfeição. Perfeição que encerra qualidade de vida.
Nunca na história humana houve um consumo desenfreado por produtos que possam resolver todos os problemas do ser humano: sobrepeso; cura de doenças; melhorar a aparência física etc.

Uma nova religião surgiu: a religião tecnológica. Surgiu no século IXI com as descobertas cientificas em vários setores. O ser humano parecia que tinha desvendado os mistérios da vida e dominado as forças da natureza. Logo não era um ser fraco a mercê dos acontecimentos. Tinha o poder de decidir entre a vida e a morte. As promessas diante do “poder” oriundo da tecnologia colocaria o ser humano na posição de deus (não faço comparações entre deus de religiões, a conotação é puramente “senhor de tudo”; e definitivamente podendo também criar além da capacidade da própria natureza (veja quantas teorias geneticista surgiram na época e os absurdos cometidos – principalmente antes da guerra fria).

A mentalidade está formada, mas a realidade é outra: desigualdades socioeconômicas, povos explorando outros povos para manterem-se com poder bélico e conforto interno.
Diante disso tudo temos o consumo exacerbado de várias drogas. A cada ano são pesquisadas pelo narcotráfico novas substancias alucinógenas.
Consumir drogas. Por quê?

Há varias explicações já enunciadas pelo decorrer do texto.
A conversa franca, o convívio familiar harmonioso e respeito, o esclarecimento fiel dos efeitos das drogas no organismo humano e até levar para ver a situação rela dos drogados, políticas governamentais intentando para diminuição das desigualdades sociais e combate ao narcotráfico, a mídia contribuindo. São algumas formas de diminuir as mortes provocadas pelas drogas licitas e ilícitas.
Quase esquecendo.

Na década de 1980 as indústrias de tabacaria (cigarro) investiram bilhões em comerciais para persuadir jovens a fumarem. Imagens, cores, audácia, diversão, belas mulheres; posição social conforme o tipo de cigarro que fumava. Tudo para conseguir mais e mais consumidores.
E o consumo de álcool? Há o álcool de valiosa procedência, e destilação; e há aqueles que baixa qualidade. Cada comercial tem um publico especifico, camada socioeconômica.
Posso dizer que enquanto imperar a mentalidade que vimos no decorrer do texto exposto nossos jovens consumirão largamente, muitos morreram no trânsito, de cirrose hepática. A mentalidade de STATUS alcoólico só destrói. Associar álcool ao tipo de STATUS é perigoso; e pura ilusão. Ruim para saúde. Bom para os fornecedores.

Muitos argumentam “se acabar a indústria do tabaco e do álcool várias pessoas ficarão desempregadas”. Concordo. Mas é preciso uma política séria para qualificar essas pessoas para outras profissões. A história sempre demonstrou que sempre haverá campo de trabalho, pois a cada dia se conhece algo.
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