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Conflitos na relação: dinheiro ou descaso?

Dinheiro é tudo numa relação?

“A fome entra pela porta, e o amor sai pela janela”, dito popular.

É certo que nenhuma mãe, por exemplo, quer ver seus filhos passarem fome. Algumas mulheres resolvem separar dos maridos, que estão desempregados, não por que eles estão desempregados, mas porque eles não procuram abstrair e sair da situação incômoda.

Há vários motivos a um home ficar desempregado: preguiçoso mesmo; vergonha de trabalhar em emprego inferior ao que trabalhava ou porque pode parecer que está se rebaixando mais ainda. Sim. Existem indivíduos que preservam o nome e sobrenome de família que possuem de forma a cerceá-los a serem livres em seus atos. Intimamente se agarram a símbolos (palavras, frases, brasões) que os impossibilitam de raciocinar coerentemente ante uma situação de urgência.

Pode parecer ficção, mas a questões abrange todos os segmentos das classes sociais. Algumas pessoas da classe média dizem: “jamais varrerei porque fiz doutorado”; outras, de classe baixa dizem: “quero trabalhar em algo que me valorize e não me rebaixe ainda mais”. São conceitos gerados de acordo com os conceitos culturais locais.

A valorização do trabalho, em algumas culturas, é a relação trabalho e STATUS. Nisso se vê, por exemplo, que se algum cidadão trabalha como gari a sua posição na sociedade é vista como “incapacitado”, “limítrofe” etc. Já os cidadãos que trabalha numa multinacional são visto como “inteligente”, “superior”. Tais conceitos apenas geram neuroses.

Assim, nas circunstâncias aqui apresentadas, muitos relacionamentos terminam antes de dois anos por motivos pessoais ligados ao STATUS. Não há o pensar no grupo familiar, mas, sim, unilateralmente, ou seja, em si mesmo e na imagem que tem e terá com os amigos, sociedade em geral.

É correto afirma que, quando os dois cônjuges não possuem condições econômicas suficientes para manter as despesas do lar, há de exigir desempenhos de ambos os cônjuges. Mas, quando um tem condições de manter as despesas do lar, qual a situação que a pessoa deve manter em relação à continuação do relacionamento?

Cada situação é relevante ao casal e não as demais pessoas ao redor. Era comum o homem, anos de 1970, por exemplo, gerir e ser responsável pelas despesas do lar. A mulher era incumbida de criar e educar os filhos e manter o lar em perfeita ordem. Com o advento de circunstâncias que levaram a mulher a se emancipar e ingressar no mercado de trabalho mudou tal situação.

Há mulheres independentes financeiramente e até que ganham mais do que os homens. Mas, por um lado, ainda se vê que caso a mulher ganhe mais do que o homem ou ela mantenha o controle e paga as despesas do lar, o homem é visto, socialmente, como oportunista. Apenas valores sociais.

A relação amorosa é de cunho pessoal. Ambos devem pensar o que é melhor para si, pois falar mal há muitos, mas ajudar, poucos. E há ocasiões em que o homem mantém e assume todas as despesas do lar enquanto a mulher resta se embelezar para o marido. Certo ou erado? Como dito é assunto pessoal do casal.

Não há o certo ou errado em se tratando de relacionamento entre duas pessoas, mas assuntos pessoas e restritos a eles. Caso se sinta bem nos moldes adotados, não há o que contradizer por meros falatórios intrigantes de algumas pessoas que se acham no direito de “corrigir” falhas no relacionamento dos outros.

O que pode ser ruim para o relacionamento é a falta de companheirismo, importância com a outra pessoa amada, isto é, é na doença, na incapacidade de manter o lar, por questões de desemprego, que se vê o quanto gosta, realmente, do (a) companheiro (a). Dinheiro é bom porque fornece as necessidades básicas à sobrevivência do ser humano, mas não são as regras quanto aos STATUS que fornecem verdadeira felicidade, mas, sim, o que há de interesse real no relacionamento: união, empatia.

Seja você homem ou mulher, qualquer situação que se encontre na relação amorosa, o importante é sintonia entre vocês, a capacidade de se importar e assumir compromissos pessoais um com o outro diante das fases da vida. Melhor, não há relação que dure quando uma pessoa se esforce para manter a paz no lar, na união, enquanto o outro apenas que se divertir à custa do outro – até que a grana e a moleza terminem.


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