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Seus pensamentos podem mudar a sua vida

Seus pensamentos podem mudar a sua vida
Os princípios rosacruz, budistas - e tantas outras filosofias orientais – e a psicanálise têm demonstrado que a mente pode ser uma armadilha quando não se pensa de forma racional e se deixa conduzir pelas emoções, impulsos, dogmas, superstições, tabus, crendices.

Os princípios acima demonstrados pelas filosofias e ciência têm a função de ajudar de tal forma que a pessoa saiba organizar a própria vida e conseguir o que deseja. Muitas pessoas querem algo, mas não conseguem por vários motivos:


1) Deus condena a riqueza;
2) Riqueza só se consegue de forma desonesta;
3) Riqueza atrai pessoas interesseiras e não vai dar para saber qual é honesta;
4) Riqueza melhora a vida da pessoa, mas ela fica mais exposta aos ladrões;
5) O Destino ou o criador quiseram assim;
6) Não tenho capacidade.

Seja qual for à forma de pensar há um bloqueio para conseguir o que se deseja. Todas as opções acima devem ser esquecidas – são errôneas.
A arte da concentração, vivacidade e perseverança.

Problemas diários existem e sempre existirão. Mas é a forma de saber dar com tais estresses e a arquitetura emocional da pessoa que fará a pessoa prosseguir, estagnar-se ou caminhar em passos lentos.
O que prejudica e até impede de as pessoas conseguirem melhorar de vida socioeconômica, se relacionar amorosamente e satisfatoriamente com outras pessoas, de resolver conflitos emocionais interiores, de aprender uma lição ou se profissionalizar, de saber dar com pessoas conflituosas (recalcadas, invejosas, interesseiras etc.)?

É quando a pessoa se deixa influenciar pelos valores sociais de STATUS e a qualificação de cada ser humano na estratificação socioeconômica. Ninguém gosta de ser menosprezado e se defenderá. É a proteção do ego, da própria personalidade. Os complexos de inferioridade (em quem é atacado) quando não resolvidos eclodem através da raiva, ódio, vingança, desforra, defesa da honra. A pessoa que ataca com ares de soberba possui complexo de superioridade, mas no fundo há complexos, de inferioridade, recalques, frustrações, receios, angústias, dúvidas. Essas pessoas projetam o que são por dentro. Usam dos valores sociais e culturais para humilhar outras. Muito vem do próprio intimo (frustrações). Logo temos as respostas de acordo com as opções acima:

1) O que prejudica e até impede de as pessoas conseguirem melhorar de vida socioeconômica – a dificuldade pode estar na baixa escolaridade (dificuldade de ler e escrever), na falta de conhecimento de administração, economia e mercado de ações-investimentos, serem consumidoras compulsivas;
2) Se relacionar amorosamente e satisfatoriamente com outras pessoas – há muito a defesa do ego. Nos relacionamentos de namoro, noivado e casamento há muito a defesa de egos. Os complexos de inferioridade e superioridade se acentuam. As pessoas passam a ver a outra como “posse”. Essa posse se deve ao medo de ser traído (infidelidade), de não ser respeitado nas próprias opiniões (desconsideração e soberba da outra parte) etc. Somente o bom diálogo é que trará a estabilidade ao relacionamento. Egos exaltados é guerra;
3) De resolver conflitos emocionais interiores – a intensidade do desespero se mede pela intensidade da baixa-estima, falta de conhecimento, fobias, angústias, imaginação distorcida e ampliada, frustrações, superstições, traumas de infância, valores culturais e sociais, valores familiares, presunção. “O caminho do meio é a salvação” como dizia Buda. Os extremos seriam supervalorização ou depreciação da própria personalidade. Esses mecanismos transformam, respectivamente, em arrogante ou retraído. A primeira será uma pessoa que sempre tem razão, impõem suas ideias as demais pessoas sem ao menos demonstrar as fontes, não aceita e deprecia pessoas que erram - tudo é motivo de se vangloriar. A segunda é retraída, acanhada, caminha como se tivesse dez saco de cimento as costas, não sabe demonstrar e relatar as próprias ideias – e quase sempre aceita as ideias das demais pessoas sem discernimento.
4) De aprender uma lição ou se profissionalizar – podem ser traumas de infância, dificuldades de ler (falta de escolaridade, deficiência visual – que acarreta as crianças, e muitos pais desconhecem). Infelizmente há muitos professores que lançam as matérias sem explicar o fundamento. A criança e o adolescente crescem se perguntando “para que servirá isso?”. As dificuldades com alguma matéria, o desleixo de alguns professores ante a profissão de educador e fatores emocionais da criança ou do adolescente, mais os valores familiares e culturais – inteligente e burro - podem desencadear aversão a certas matérias. Quando adultos as escolhas por profissões dar-se-á por matérias “fáceis”, isto é, aquelas que a pessoa tem mais facilidade de entender – uma pessoa que tem aversão por química poderá não ter mais quando alguma pessoa ou educador transmitem conhecimentos de forma aprofundada e explicando as possíveis aplicações práticas;
5) De saber dar com pessoas conflituosas (recalcadas, invejosas, interesseiras etc.) – essas pessoas possuem conflitos emocionais. Há duas classes:
5.1) A primeira são pessoas que agem de forma ríspida pelo desespero que há nelas e não sabem encontrar mecanismos para resolver os conflitos íntimos. Ora são dóceis, ora furiosas. Não há uma maldade plena – desejo de fazer mal, sentir prazer em ver a outra pessoa caída no solo do desespero. Basta apenas uma conversa amigável demonstrando que há como aliviar o estresse (yoga, por exemplo), ensinar como administrar a própria economia, a não se supervalorizar e nem se depreciar – mas demonstrar que tem qualidades e defeitos, e como qualquer ser humano, busca ser feliz, consigo e com as demais pessoas. É demonstrar a “arte do convívio”:

a) Seja uma boa pessoa e deixe que os outros percebam;
b) Ao lidar com seus semelhantes, seja você e fale o que quer. Assim a pessoa conhecerá você realmente. Caso veja que tenha aborrecido a outra pessoa pergunte o porquê dela estar assim, e o que você disse de errado. A relação deve ser cristalina. Ninguém tem bola de cristal para saber o que se passa na cabeça uma das outras;
c) Mostre que está disposto a aceitar a pessoa com que entra em contato. Dessa forma verá a mesma disposta a lhe aceitar;
d) Não exija demais dos outros e não exagere nas expectativas;
e) Não deixe que os outros imponham suas regras e ideias. Tenha autoconfiança;
f) Aceite a si mesmo. Assim as pessoas lhe aceitarão mais facilmente;
g) Nunca se fixe precipitadamente sobre as outras pessoas;
h) Sempre se deve pensar antes de falar o que se pensa. Por mais que seja verdadeiro o que venha a falar há a necessidade de reconhecer o momento. Imagine o locutor dizendo para o interlocutor que este está com mau hálito na frente de um grupo - seja ele de amigos ou não. Mesmo que exponha que o mau hálito pode ser ocasionado pelo fumo, álcool e até uma úlcera, convenhamos, não é nada agradável. Saber conversar é saber o momento certo de dizer, afinal está dando com um ser humano;
i) Deixe que cada qual se sinta feliz a própria maneira de ser;
j) Não procure ser sempre o dono da verdade. Mesmo que saiba algo concreto e há contrariedade ao que fala é melhor se calar. Afinal é uma conversa e não uma monografia a ser defendida;
k) Nem sempre se guie pelas aparências;
l) Quanto mais estreitos os relacionamentos, maior deve ser a consideração e o respeito pelo próximo;
m) Saiba dizer “não” para as pessoas que querem apenas sua amizade por interesses mesquinhos;
n) Saiba distinguir as amizades reais: nenhum amigo verdadeiro irá lhe envergonhar na frente de pessoas que mal conhece e muito menos de forma contínua; caso venha a relatar algum defeito seu de comportamento o próprio locutor dirá o porquê você agiu assim proporcionar ao ouvinte o discernimento – muitas pessoas falam dos defeitos de outras pessoas, mas não falam os motivos que levaram a outra pessoa a ser ríspida com elas. É a história “uma besteira falada é um eco proporcional”; respeitará sua filosofia de vida, e mesmo que não respeite ou não entenda, jamais ficará falando mal por suas costas e, quando em grupo, não ficará relatando com divergências pessoais o seu modo de vida a fim de angariar opositores a sua filosofia e estilo de vida; sabe dizer que errou e quer seu perdão;
o) O respeito merecido é proporcional ao respeito dado ao semelhante.
5.2) A segunda se refere a pessoas realmente destituída de sanidade. Nestas o mal impera e desejam o mal as demais pessoas. É o sádico. Não há senso de culpa, perdão, solidariedade. É diferente de uma pessoa que tem conflitos interiores (neuroses), mas não são insanas. Estas, apesar dos conflitos emocionais, sentem vergonha, sabem que erraram. Apenas há mais proteção de seus defeitos, recalques e frustrações do que ataque propriamente dito – uma defesa. É como se fosse uma carruagem desgovernada, sem rumo, com cavalos assustados. Uma simples terapia ou uma conversa amigável aliada ao desejo íntimo de se livrar/resolver os tormentos emocionais (dúvidas, receios, baixa-estima, supervalorização, angústia, megalomania etc.) será suficiente para a pessoa saber conviver consigo e com as demais pessoas de forma mais racional e a suportar com equilíbrio os estresses da vida. É o não exagerar, ser extremista: nem muita preocupação além da realidade, e nem muita tranquilidade de forma a viver nas nuvens a sonhar, enquanto a realidade exige postura correta a exigência da vida e de cada momento.
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