Acusações a parte. Acho que temos que pensar globalmente e não unilateralmente. Mais do que nunca as fronteiras, queiram ou não, estão se estreitando. Se em alguns países há a proibição do YOU TUBE é porque está começando a pertubá-los. O mundo não é mais o mesmo. Não há como barrar as informações. Foi na Idade Média e até antes do celular, internet.
O que temos agora, como pessoas cultas e empáticas é a busca por soluções. Acredito na existência de pessoas que querem que permanecemos em eternas discussões para nos distrair, enquanto eles agem de forma cruel: enriquecem a custa da miséria alheia.
O capitalismo é ruim? O socialismo e o comunismo também são? Cada qual tem partes boas e ruins, e cada qual em sua época e circunstâncias.
Lembro-me que assisti um documentário dirigido pelo cineasta estadunidense Michael Moore – o mesmo que dirigiu “Fahrenheit – Onze de Setembro”.
Era sobre a FORD que tirou uma das fábricas de certa região dos EUA. A população sobrevivia do emprego dessa fábrica. A cidade começou a ficar deserta. Não havia emprego para a população. Moore quis entrevistar o presidente da FORD na época, mas não consegui. A única explicação sobre a retirada da fábrica era que não dava mais lucros onde estava.
Disso temos o capitalismo na mais cruel filosofia: dinheiro, e só.
Não sou de esquerda, direita. Muito menos defendo socialismo, capitalismo ou socialismo. Defendo sim o ser humano, a dignidade da pessoa humana. Nomes a parte – que são símbolos escritos para podermos nos comunicar – o que deve prevalecer é os atos e efeitos.
Quando nos ativermos ao espírito da lei e a sua finalidade, aí sim teremos um mundo bem melhor. Mas para isso precisamos agir ativamente. Não atacando de forma a perder a concentração, mas verificando o ordenamento das leis – até a finalidade de um ato em mudar uma lei – o propósito finalístico: a quem irá realmente beneficiar?
