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Buda e psicologia

Por volta do século quinto ou sexto antes de Cristo, nasceu Siddhartha Gautama, em Kapilavastu, no sopé do Himalaia. Era filho de Sudhodhana, rei da casta dos Sákyas, e deveria por obrigação herdar o trono paterno. Sete dias após o nascimento, a mãe de Siddhartha morreu. Foi então criado pela tia Mahaprajapati Gautami, irmã da mãe.

Toda vez que Siddhartha Gautama ia passear, na cidade, o pai mandava limpar a cidade, enfeitar as casas e tirar os velhos e doentes das ruas. Seu quarto sempre recendia aos mais delicados perfumes, as roupas eram feitas do melhor tecido de Kashi, e contava com os favores sexuais de inúmeras cortesãs.


Um dia resolveu sair sem avisar ao pai, sem as pompas de costume, acompanhado somente com o seu fiel escudeiro, Channa, pelas ruas estreitas de Kapila. Então ele conheceu a cidade como realmente era sem os enfeites e as festas. Estavam vestidos com roupas simples e ninguém os reconheceu.

Ele refletiu que os ignorantes, embora fadados a ficarem velhos, doentes e morrerem, desprezam e abominam aqueles que estão passando por esta situação. Se todos nós passaremos por tudo isso, não é correto que tenhamos repulsa ou desprezo pela velhice, pela doença ou morte de outrem. Quando passou a pensar desse modo, desapareceu de Siddhartha todo o orgulho que sentia pela sua juventude, saúde e vida.

Aos 29 anos, decidiu abandonar de vez o palácio e partir para o mundo em busca do conhecimento que o libertasse do sofrimento e conduzisse à serenidade.
De sua jornada praticou a meditação, o ascetismo.


  Buda considerou as grandes ilusões da humanidade diante dos sofrimentos e acontecimentos inerentes a lei natural: morte, sofrimento, velhice. Além disso, viu a diferença entre as castas, conceitos de ser “melhor” que as demais pessoas.

1) Buda penetrou na mente humana que buscava incessantemente os prazeres de forma a exorbitar aos cinco sentidos humanos e a necessidade de se sentir parte de um grupo mesmo que perca a própria identidade e/ou faça algo de ruim a si e demais pessoas. O desejo de fortuna e glória pode estar associado à necessidade de se autoafirmar diante do grupo inserido ou até mesmo superar-se, vencer os próprios medos e limitações morfológicas.
Não há mal nenhum querer ser útil. O que se via de ruim é buscar glória e fama à custa de dor e sofrimento.  Exemplo: atletas desejando vencer mesmo que custe a própria saúde; pessoas que pagam um cirurgião plástico de fundo de quintal – mesmo sabendo dos riscos expõe a vida a riscos desnecessários; indivíduos que trabalham exaustivamente para conseguirem as  tendências tecnológicas e mal usa-as – mas está dentro da moda.
“Ó monges, vós permaneceis na prática dos Preceitos. Por isso, devem disciplinar seus cinco sentidos, jamais permitindo o surgimento dos cinco desejos (desejo de se alimentar, de dormir, desejo sexual, desejo de obter fortuna e desejo de conseguir honrarias e fama).”

2) Compreendeu o porquê de algumas pessoas se apegarem demasiadamente aos bens materiais de tal forma a se tornarem avarentos, arrogantes.
Sondou e compreendeu as emoções de ódio, raiva, vingança. Alertou sobre pessoas que usam das fraquezas humanas para conseguirem algo em troca.
Enfatizou sobre o estudo e compreensão dos sentimentos para o individuo não se tornar escravo deles. Saber viver é saber dar com os problemas da vida, as “imperfeições” morfológicas (nariz grande, largo; sem nádegas volumosas e peitos pequenos; etc.).
A busca pela perfeição é a busca pelos sentimentos interiores. Perfeição é algo pessoal que se projeta ao mundo exterior. Então por que as pessoas seguem tendências de moda? Pelo instinto de sobrevivência que leva ao instinto de grupo. É fácil notar entre os adolescentes e os vários grupos. Um tênis diferente, assim como um corte de cabelo, podem ser motivos de chacota e até exclusão. Pessoas se agrupam por interesses afins. Há também a necessidade de se aliar a um grupo para não ficar indefeso e à mercê de outros grupos – há uma adaptação.
Lembro-me das “sandálias havaianas”. Na minha juventude quem usava era pobre ou Paraíba – depois que foi lançada a sandália Kenner. Atualmente as sandálias havaianas ganharam STATUS de elegância. Quem a não usa está fora da moda e chega a ser considerado feio, sem personalidade, contrário a evolução – e até antissocial.
“Assim como um pastor domina o rebanho com seu cajado, não permitindo que os animais invadam as plantações, deveis guardar a máxima vigilância. Abandonar os cinco sentidos ao sabor de seus caprichos é como deixar um cavalo indômito sem rédeas. Tal cavalo arrasta as pessoas e as derruba dentro de buracos. O prejuízo causado por um cavalo indômito atinge apenas o presente, mas o causado pelos cinco sentidos atinge inclusive o futuro. Por isso deveis evitá-lo. O sábio vigia seus cinco sentidos como a um ladrão. Jamais se descuida deles. Mesmo que se descuide por um instante, logo readquire o controle.”

3) Alertou sobre a imaginação sem discernimento que pode em alguns casos tornar a vida da pessoa um verdadeiro martírio. Um bom exemplo é a violência atual. É real, é uma angústia real. A angústia imaginária é ver violência onde não tem. A pessoa caminha como se fosse sofrer uma violência a qualquer momento. Cria-se uma paranóia. Qualquer pessoa é um possível agressor. Há em algumas pessoas idosas a associação de “Negro! Cuidado que pode ser ladrão". Há uma associação perversa.
“A mente é senhora dos cincos sentidos. Por isso, deveis disciplinar vossa mente. A mente é mais perigosa que uma cobra venenosa, uma fera ou um salteador. É como uma pessoa que, entretida com o mel que transporta em suas mãos, não enxerga um buraco e cai nele. Se deixardes vossa mente entregue a si mesma perderá as boas coisas. Se a vigiardes, tudo correrá bem. Por isso, ó monges, deveis vos esforçar e dominar a vossa mente.”

4) Verificou que algumas pessoas comem compulsivamente e de até certa forma vendo mais os sabores ao invés de verem o valor nutricional.
“Ó monges, deveis tomar vossas refeições como se elas fossem remédios. Quer quando comeis coisas deliciosas, quer quando comeis coisas desagradáveis, jamais deveis sair da proporção certa. Comei o suficiente para vos manterdes.”

5) Mostrou que orgulho é apego ao amor-próprio de forma sentimento egoísta, admiração pelo próprio mérito, excesso de amor-próprio; arrogância, soberba, imodéstia; atitude prepotente ou de desprezo com relação aos outros; vaidade, insolência. Mas profundamente descobriu que tal atitude esconde na verdade fraquezas comuns a todo o ser humano, mas de forma a se proteger, torna-se uma pessoa agressiva, apática – quando não consegue resolver as frustrações: recalca, mas fica no inconsciente.
“Ó monges, quando em vós se manifestar o orgulho, este deverá ser imediatamente extirpado. Nem sequer os fiéis leigos deverão deixar que o orgulho se desenvolva. Com muito mais razão, portanto, os monges, aqueles que encontraram no Caminho, que se humilham e andam pedindo esmolas para obter a libertação, deverão se abster do orgulho.”

6) O apego ao belo e a abominação as imperfeições humanas levam algumas pessoas a procurarem sempre exorbitar algumas qualidades de forma a esconderem os próprios defeitos. Há uma necessidade de sentir-se aceito: instinto de sobrevivência que leva a necessidade de viver e se adaptar ao grupo. O medo de ficar isolado é ver-se a mercê das dificuldades normais a qualquer ser humano e uma probabilidade menor de vencê-las.
“Ó monges, a lisonja está fora do Caminho, por isso deveis ser sempre sinceros.”

7) Buda conheceu as fraquezas dos seres humanos em seus estudos psicológicos. A insatisfação é algo presente em cada ser humano. A necessidade de querer mais e mais esconde nas profundezas da mente recalques, frustrações, sentimentos dolorosos. Sem saber como resolvê-los busca uma compensação. Eis as compulsões: alimentar, sexual etc.
Buda não condenou as riquezas materiais e nem o conforto – quando asceta quase morreu e dessa experiência viu a necessidade delas à saúde física e mental ao ser humano-, mas pela fragilidade psíquica do ser humano quis dizer que ele mesmo se engana, toma caminhos de ilusões para fugir a realidade da vida material sujeita as intempéries, doenças, má formação física etc. Da fragilidade do corpo e sob as forças das leis naturais – gravidade, modificações químicas e fisiológicas – procuram superarem-se de forma a não mais se sentirem frágeis, “imperfeitos”. Pode-se dizer que o uso de drogas é uma forma de fugir e sentir-se forte.
“Ó monges, se desejais a libertação do sofrimento, deveis aprender a vos contentardes com o razoável. Aquele que sabe se contentar com o razoável se sente bem, mesmo que tenha de se deitar sobre a terra. Entretanto, aquele que não sabe se contentar com o razoável, mesmo nos mundos celestes permanecerá insatisfeito, por isso aquele que sabe se contentar com o razoável é rico, mesmo sendo pobre, ao passo que aquele que não sabe se contentar com o razoável é pobre, mesmo sendo rico.”

8) Buda jamais quis o isolamento de qualquer ser humano. Sem o convívio social há menos chances de sobrevivência, desenvolvimento sentimental e intelectual. Buda sabia ainda que mesmo que a pessoa vive-se isolado ainda assim reclamaria de muita coisa. Teria que se enfrentar e isoladamente tomaria atitudes que poderiam levar ao suicídio. A paz e a calma começam de dentro para fora.
“Ó monges, se quiserdes procurar a calma, o desprendimento e a paz, deveis abandonar os lugares cheios de gente e viver isolados.”

9) Buda compreendeu a condição psíquica do ser humano. Entendeu também profundamente os medos. Quando o medo, somado a imaginação desordenada e obsessiva, supera o instinto de sobrevivência  há uma tendência de se recolher e não caminhar a diante. O suicídio é a tendência suprema do medo sobre o instinto de sobrevivência. A imaginação humana é poderosa. Pode ser uma grande aliada no desenvolvimento do ser humano – arte, tecnologia etc. -, mas pode ser uma arma de autodestruição quando considera os problemas maiores do que são. A capacidade de aumentar os problemas vem de uma baixa-estima que pode ter origem na infância. Alguns pais educam – acham que estão educando corretamente seus filhos – os filhos sob terror psicológico. “Se não passar na prova será um burro para sempre”, exemplo.  Crescem com recalques. Alguns superam: compreendem que não é verdade e agem com empatia; outros tomam resoluções de forma a se superarem, tornando-se arrogantes, apáticos; há aqueles que possuem humores constantes, ora apáticos, ora empáticos.
“Ó monges, se vos esforçardes, nada será difícil. Por isso, deveis esforçar-vos. Mesmo uma pequena correnteza d'água acaba gastando uma rocha.”

10) O ser humano não apresenta um humor constante. De manhã é uma pessoa; e à tarde, outra. Essas constantes mudanças de humor se devem a vários fatores que têm origem tanto internamente quanto externamente.  Ficar sem comer por muito tempo; um alimento consumido fora da validade; mudanças hormonais; problemas digestivos; tráfego; poluição; contas a pagar. Diante dos contratempos há inúmeras imaginações como mecanismo de resolver todos os problemas. Algumas são benéficas – saber se organizar, agendar compromissos –, e outras maléficas – fugir da realidade de forma a não enfrentar os problemas ou se os enfrenta coloca-se mais importância e dificuldades do que merecem, possuem. Agir com lucidez e ver os contratempos de forma a estudá-los, resolver o que é possível no momento e, o que não é possível no momento, não se desesperar. O desespero leva a imaginações de aniquilamento. Não há uma visam de seguir por outro caminho, conseguir ajuda. O ato de se concentrar em algo precisa de um quadro emocional equilibrado e lúcido. Buda preconizou as técnicas de concentração, Yoda é uma delas. Há inúmeras técnicas de relaxamento disponíveis a qualquer pessoa: esportes, dançar, cinema, desenhar etc.  Os estudiosos da terapia ocupacional sabem  o quanto é necessário a mente  exercitar-se assim como o corpo. As limitações impunham obstáculos, mas a mente em conflito impõe renúncia à vida. A mente é poderosa e muito pouco se sabe sobre ela, contudo é unânime entre os especialistas que a paz de espírito é o tônico do bem-estar físico e psíquico. Essa paz se consegue com atitudes que permitem a pessoa relaxar, possuir mais conhecimento. Quanto mais estudo sobre comportamento humano, doenças versus tratamentos, formas de relaxamento mais equilíbrio terá a pessoa e maior capacidade de resolver os problemas emocionais e financeiros de forma mais tranquila.
“Ó monges, se desejais a sabedoria e a boa ajuda deveis ter uma intenção inquebrantável, pois ela afasta as paixões e ilusões. Por isso, deveis manter inquebrantáveis as vossas intenções. Caso fraquejardes em vossas intenções, perdereis vossos méritos. Aquele que tem intenções firmes não é prejudicado, mesmo estando no meio desses salteadores que são os desejos. É como um guerreiro coberto por uma armadura, que nada tem a temer no campo de batalha.”
“Ó monges, todo aquele que tem uma intenção firme conserva sua mente em estado de concentração. Por isso, ele sabe os Dharmas do nascimento e da dissolução do mundo. Por isso, deveis vos esforçar e praticar as diversas concentrações. Aquele que consegue praticar a concentração não tem uma mente dispersiva. É como aquele que economiza água e guarda com cuidado. O praticante exercita-se na concentração a fim de bem guardar a água da sabedoria.”

11) Para Buda a sabedoria é primordial para o bem-estar físico e psíquico. A sabedoria se aprende de várias formas: através das próprias experiências, das experiências de outras pessoas, leitura e pesquisa. Sabedoria se adquire quando se pensa, analisa. Não basta apenas senti-las. Muitas pessoas passaram por várias situações, mas não adquiriram sabedoria pelo fato de exclui-las do crivo da análise. O subconsciente  registra todos os acontecimentos da vida de um indivíduo desde a vida intra-uterina até a morte física. Imaginava-se que os fetos não sofriam impressões externas, mas uma nova teoria desmentiu a anterior. Os fetos sentem as emoções da mãe e do mundo externo. Por isso é primordial a mãe amenizar os estresses pessoais, o marido contribuir para uma gravidez tranquila. O que a mãe consome pode também afetar as reações do futuro filho. As drogas potencializarão as más formações desde musculares, ósseas, cerebrais.  Altera também as funções bioquímicas do organismo. Não quer dizer que toda mulher que use drogas (álcool, fumo, crack etc.) terão filhos com desvios de comportamento. Mas enormes chances.
Tudo que não é analisado e resolvido é recalcado no inconsciente. E disso a pessoa terá comportamentos “estranhos” e até “inexplicáveis” como se a ela não pertencessem. Mas está lá, nas profundezas da mente. Sabedoria é analise, compreensão e atitude de paz.

“Ó monges, se tiverdes a sabedoria, não tereis apego. Examinai bem todas as coisas. Dentro da minha Lei, obtereis a Libertação. Quem não tiver a Sabedoria, não poderá ser considerado um realizador do Caminho, nem mesmo um fiel leigo. A Sabedoria é um navio seguro para a travessia do oceano da velhice, da doença e da morte. É uma luz no meio das trevas, é um elixir que cura todas as doenças, é um machado que corta as árvores das paixões. Por isso, deveis vos esforçar para a obtenção do desenvolvimento da Sabedoria.”

13) Buda, como conhecedor que foi da mente humana, compreendeu e elucidou os problemas das teorias e discussões ferrenhas em defesa delas. Sabemos que várias teorias perderam credibilidade e outras ressurgiram quando, na época que foram criadas, foram ridicularizadas.
Apegar-se cegamente a uma teoria é permitir que certas idéias perniciosas insuflem pessoas revoltadas e com conceitos desumanos. Um exemplo foi a teoria da supremacia genética que Hitler usou para convencer os alemães da necessidade de guerrear e impor a pureza ariana ao mundo imperfeito. Certas pessoas se apegam de tal forma a algumas teorias que se esquecem que a vida alheia e a própria vida merecem supremacia sobre aquelas. Em 1910 um cientista disse que o cometa Halley colidiria com a Terra. Milhares de pessoas se desesperaram e se suicidaram. Em 1920 – A Grande Depressão – muitos economistas disseram que dificilmente as pessoas conseguiriam melhorar de vida e obterem o conforto que possuíam. Se pesquisarmos havia teorias que afirmaram veemente um acontecimento, porém nada aconteceu.
Buda não quis dizer que devemos esquecer por completo as teorias. O que ele alertou foi as discussões teóricas coesas aos egos inflamados. Seria insensato a humanidade esquecer-se dos estudos científicos e viver sob as superstições. Quando se conversa para procurar um bem comum verdadeiramente se procura esclarecer uma teoria que beneficia a humanidade e não ao ego pessoal. Vemos claramente entre as pessoas. Poucas sabem conversar. Conversar é ouvir – primeiramente-, analisar e dar uma resposta. Nem todos são obrigados a concordarem com um tema, mas saber respeitar a opinião alheia é um passo para um convívio pacífico.
“Ó monges, deveis evitar as estéreis discussões teóricas, pois elas só trazem perturbações à mente. Mesmo os monges não lograrão alcançar a libertação, se se entregarem a elas. Por isso, deveis evitar as estéreis discussões teóricas. Caso desejais alcançar as alegrias do Nirvana, deveis afastar as estéreis discussões teóricas.”

Bibliografia:

Textos budistas e zen-budistas - Ricardo Mário Gonçalves
Aprenda sozinho Budismo-zen - Christmas Humphrey
Jodo Shinshu: uma introdução à autêntica doutrina da terra pura.
Ensinamentos da Ordem Rosacruz AMORC sobre iluminação
A Doutrina Secreta: Cosmogênese - H. P. Blavatsky
O Culto Japonês da tranquilidade – Durckheim
Aprenda a conviver – Heidelore Kluge
Aprenda a conversar – Eli Rozendo dos Santos
Seus pensamentos podem mudar a sua vida – Joyce Garcia
Viva bem com você mesmo – Valerie Moolman
Acalme seus nervos – J. Wolfer
Como controlar seu destino – Joyce Garcia

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Um comentário:

  1. Sou budista e achei a matéria interessante. Budismo trabalha muito a mente.

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