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Superstições

Quando surgiram? Por que surgiram?

É a crença baseada na idéia de que determinadas atitudes, números ou palavras trazem azar ou sorte. Pode ser pessoal, religiosa ou cultural.

• Sexta-feira 13

Acredita-se que essa crendice tenha se originado de duas lendas nórdicas. Foi organizado em Valhalla (morada celestial das divindades) um banquete para 12 convidados. Porém, Loxi (espírito do mal e da discórdia) apareceu sem ser convidado e armou uma briga que ocasionou a morte de Balder, o favorito dos deuses. O número ficou marcado como símbolo do azar.

Já a segunda lenda tem como protagonista a deusa da beleza e do amor, Friga, cujo nome deu origem às palavras friadagr e Friday, “sexta-feira” em escandinavo e inglês, respectivamente. Quando as tribos nórdicas se converteram ao cristianismo, a deusa foi transformada em uma bruxa que se exilou no alto de uma montanha. Com o intuito de se vingar, Friga passou a se reunir todas as sextas-feiras com outras 11 feiticeiras, mais o próprio Satanás, num total de 13 participantes, para rogar pragas sobre a humanidade.

Uma versão cristã sobre a Sexta-Feira 13. Ela diz que durante a Santa Ceia estavam reunidos os 12 apóstolos Jesus Cristo, sendo Judas o 13º na mesa. Daí o número 13. Sexta-feira teria sido o dia em que Jesus foi crucificado.

• Ferradura

Segundo registros, o objeto já era considerado um amuleto poderoso na Grécia Antiga. Em primeiro lugar porque era feito de ferro, elemento que os gregos acreditavam proteger contra todo mal. E seu formato lembrava a Lua crescente, símbolo de fertilidade e prosperidade. Já os cristãos europeus acreditavam que sua origem se deve a São Dunstan de Canterbury, arcebispo inglês conhecido como grande estudioso da metalurgia. Diz à lenda que, Dunstan teria posto ferraduras no demônio e somente as retirou após ouvir a promessa do diabo de que nunca mais se aproximaria do objeto.

• Gato preto

Essa superstição teve origem na Idade Média, quando se acredita que os felinos, devido a seus hábitos noturnos tinham pacto com o demônio, principalmente se o bichano fosse de cor negra, pois essa cor era associada às trevas.

• Bater na Madeira

Essa superstição está associada à crença de que as árvores eram a morada dos deuses. Sempre que se sentiam culpados de algo, batiam no tronco para invocar as divindades e pedir perdão. Costume ligado a povos primitivos pagãos. Os celtas, também tinham um costume parecido. Seus sacerdotes, os druidas, batiam na madeira para afugentar os maus espíritos, pois acreditavam que as árvores consumiam os demônios.

Cruzar os dedos.

Quando se formula um desejo, conta-se uma mentira ou frente a algum perigo, é costume cruzar os dedos. O gesto, que evoca uma cruz, conjura a má sorte e afasta as influências maléficas, segundo os supersticiosos. Desde os primeiros tempos do cristianismo cria-se que, colocar o polegar sob os outros dedos ou fazer figa, afastava aos fantasmas e maus espíritos.

A sorte da pata de coelho.

A estranha tradição de carregar uma pata de coelho no bolso para atrair a sorte não veio deste animal, senão da lebre. Nas regiões medievais da Europa existia a crença de que as bruxas se transformavam em lebres para sorver o leite das mulheres que tinham dado a luz. Antigamente, as cabras, vacas, porcos, lebres e outros animais eram criados soltos e entravam livremente na casa de seus donos. Os camponeses criavam lebres para sua alimentação e cuidavam delas com esmero e carinho.

Alguns tratados da época mencionam que as mulheres grávidas e durante a época de amamentação costumavam sentar-se num canto da casa tendo ao lado um destes animais para que as esquentasse do frio extremo. Em troca, muitas delas deixavam que a lebre mamasse de seu peito.

A tradição popular afirmava que durante a caça das bruxas, elas transformavam-se em lebres e iam para as casas dos camponeses para salvar-se do perigo. Inclusive tinha uma maneira de reconhecer o engano: se a lebre fosse difícil de pelar ou demorasse a cozinhar, então alguma bruxa tinha se transformado no animal antes de morrer.

A idéia de que a pata de lebre traz boa sorte nasceu da primitiva crença de que os ossos de suas patas curam a gota e outros reumatismos. Mas, para ser eficaz, o osso devia ter uma articulação intacta. Por serem tão parecidos, a lebre e o coelho se uniram como fruto das crendices relativas a suas virtudes mágicas.

Pôr a mão diante da boca ao bocejar.

O gesto atual de tampar a boca quando bocejamos não obedece singelamente à intenção de educação de não mostrar o "bocão", esconder a arcada dentária ou ainda o desejo de não espalhar os germes, senão que tem um significado mais profundo. No livro Superstitions, de Sperenza Wilde lê-se que fazer o sinal da cruz diante da boca ao bocejar impedia que o diabo se introduzisse no corpo e estabelecesse nele sua morada. É por esta razão pelo que as mães fechavam a boca do bebê ou faziam o sinal da cruz diante dela quando o viam bocejar. Deste costume ancestral deriva o gesto atual de tampar a boca.

Levantar-se com o pé direito.

A tradição diz que, para que o dia seja bom, há que apoiar em primeiro lugar o pé direito. A resposta a este costume poderia estar entre os pescadores. Durante o século XIX, nenhum pescador em são juízo subia a bordo por bombordo, isto é, o lado esquerdo do barco, ainda que fosse incômodo fazê-lo por estibordo.

Ao que parece esta crendice nasce da noção de que qualquer coisa canhota era anti-natural, uma idéia fundamentada em que a maioria dos seres humanos são destros. Por regra geral, tudo o que se refere à direita é qualificado de favorável pelos supersticiosos, talvez alentados pela tradição bíblica, que diz que a direita corresponde ao caminho do Paraíso e é a posição em que estão sentados os eleitos por Deus.

Já a esquerda representa o reverso da moeda. Os romanos, por exemplo, faziam presságios observando o vôo dos pássaros: os que voavam para a esquerda eram considerados de mau agouro. De fato, em latim, esquerda se diz sinester, que deu origem ao adjetivo sinistro.

Medo das sombras.

Antigamente, a gente crédula procurava nas sombras que projetavam os troncos que ardiam na chaminé a imagem de uma silhueta humana sem cabeça. Isto significava que a pessoa que a projetasse morreria antes da próxima véspera de Natal. Este era o prazo para os cristãos, mas em épocas anteriores se utilizaram outras datas celestiais ou ligadas as estações do ano.

Não nos resta dúvida de que as sombras ocupam uma parte importante dos medos relacionados com o corpo, já que sua presença ou ausência, como com o personagem de Peter Pan, estava relacionada originariamente com crenças religiosas e pagãs.

As interpretações mais antigas do corpo e a alma afirmavam que a segunda podia, sob determinadas circunstâncias, abandonar o corpo e afastar-se de caminho à outra vida. Para as culturas mais primitivas, a alma estava conectada às sombras, quando não eram a mesma coisa.

Uma das circunstâncias nas que a pessoa podia perder a alma seria quando um vampiro se acercava por detrás e estampava a sombra da vítima na parede. Deste modo, o ente maligno tomava posse do corpo.

A sombra dos defuntos também tinha que ser protegida de possíveis infortúnios. Na Europa medieval existia a crença de que, se uma pessoa morria a noite e seu espírito — ou o que é o mesmo, sua sombra — se afastava, podia correr o perigo de que não pudesse chegar à outra vida. Neste caso, a sombra voltava ao corpo de seu dono que se convertia num morto ambulante, um zumbi por assim dizer.

Bater na madeira.

Durante muitos séculos antes do cristianismo, os Celtas rendiam culto às árvores por considerá-las os templo da santidade e a principal apresentação dos deuses na Terra. A árvore servia com meio para enviar a doença, ou o mal à terra. Também se recorria a ela se a má sorte visitava um homem sob a forma de demônios. Nestes e outros casos o sacerdote druida celebrava uma série de ritos e cultos nas chamadas ramadas sagradas, locais equivalentes às igrejas atuais.

Existe ainda quem diz que as crendices referentes à madeira também advêm do material que foi feita a cruz de Jesus. O resultado destas crenças é o nosso costume de bater na madeira como sinal de boa sorte.

Abrir o guarda-chuva dentro de casa.

Nenhum supersticioso teria jamais a ousadia de abrir um guarda-chuva dentro de uma casa. A origem deste temor se remonta à época em que os reis orientais e africanos usavam sombrinhas para proteger-se dos raios solares. Devido a sua conexão com o astro rei e porque também sua forma simboliza o disco solar, abri-lo num lugar sombreado, fora dos domínios do Sol, era considerado um sacrilégio.

É provável que a crendice ganhasse mais força quando os guarda-chuvas chegaram a Europa e começaram a ser empregados quase exclusivamente pelos sacerdotes nos enterros, sem outro fim que se proteger das severidades do tempo.

As sete vidas do gato.

A excepcional resistência do gato, capaz de sair ileso de situações nas que outros animais, com toda certeza, morreriam, levou a crença de que este felino tem mais de uma vida. Não há dúvida de que seus hábitos noturnos, seus olhos refulgentes na escuridão, sua sobressalente agilidade e sua pose majestosa contribuíram para que nossos antepassados sentissem uma especial admiração, e inclusive veneração, por este animal. Conta-se que, por exemplo, Maomé cortou a manga de sua vestimenta para não perturbar o sono de seu gato que dormia sobre ela. O profeta via nele uma criatura digna do maior respeito e de um tratamento afetuoso.

A razão de crer que eles tenham sete vidas tem possivelmente uma origem esotérica. Existem muitas culturas onde os números possuem uma significação concreta. Em nosso caso, o sete era considerado na Antigüidade um número da boa sorte, já que era uma trindade de trindades e, portanto, adequado para o bichano.

Vestir-se de preto nos funerais.

O antiqüíssimo costume de usar roupas pretas nos funerais, muito difundida em toda a cultura ocidental, significa uma manifestação de respeito para o defunto. No entanto, a procedência desta tradição não é tão clara. Diferentes estudos antropológicos coincidem em assinalar como sua possível origem o medo ancestral dos vivos de serem possuídos pelos espíritos dos mortos. Assim, nos ritos funerários os homens primitivos pintariam seus corpos de negro para impedir, ao ficar camuflados, que a alma do falecido encontrasse um novo corpo onde assentar-se.

Esta hipótese é corroborada pelo fato de que os habitantes de certas tribos africanas cubram sua pele com cinzas brancas nos funerais, escondendo assim a sua cor à vista dos espíritos. Algo parecido sucede também na Índia, onde tradicionalmente a cor do luto é branca, em contraposição à tez morena de seus habitantes.

Quebrar um espelho.

As crendices relativas ao espelho são as mais citadas em todo o Ocidente cristão, talvez por seu uso divinatório. A catoptromancia, isto é, a arte de adivinhar pelo espelho, procede da Pérsia e, ainda que tenha tido um relativo sucesso durante a Grécia Antiga e a Idade Média, foi duramente perseguida pela Igreja.

É provável, no entanto, que estas crendices obedeçam à idéia de que nosso reflexo é outra versão do original e, se causamos defeitos no espelho, causamo-nos dano a nós mesmos. Assim, quebrar o espelho é fazer o mesmo com a alma, e aqui é onde entra a crendice de que a quebra de um espelho traz má sorte durante sete anos. Este período se deve à crença de que o corpo experimenta uma mudança na constituição fisiológica a cada sete anos.

Ferradura pendurada na porta.

Procedente da Itália, a crença de que uma ferradura pendurada numa porta atrairia boa sorte e energias do céu. A ferradura simboliza a força do cavalo e sua enorme utilidade, ao menos em tempos passados, nos trabalhos do campo e nas guerras. Virada para o lado direito e em posição horizontal representa o C, inicial de Cristo.

Derramar sal.

Má sorte, se isto lhe ocorre ao segurar o saleiro, a não ser que se apresse a pegar uma pitada e jogá-la acima do ombro esquerdo diretamente na cara do diabo.

O sal jogado não tem outro fim que o de cegar temporariamente, para que o espírito tenha tempo de voltar a ficar afiançado pela boa sorte. Desde a Grécia antiga, o sal teve um grande poder simbólico: procede da Mãe Terra, do mar; as lágrimas e a saliva são salgadas, e conserva, condimenta e enriquece os alimentos.

Mexer nas orelhas.

Esta não é mais tão comum hoje em dia, alguns poucos devem lembrar que para falar que alguma coisa era boa a gente dizia:

- "... Isto está daqui ó..." - Enquanto puxava a orelha, direita é claro.

A orelha é objeto de numerosos simbolismos entre as civilizações orientais e africanas: representa desde a inteligência cósmica de um mito indiano, até a sexualidade para algumas tribos, de Mali.

Curiosamente, entre os chineses, as orelhas longas são signo de sabedoria e imortalidade. Diz-se que as orelhas de Lao-Tse mediam uns 17 centímetros e seu apelido, que gostava de ostentar, era algo como "orelhudo".

Dizer Saúde ao espirrar.

Os egípcios e gregos viam no espirro um presságio. Assim, era bom espirrar pela tarde, enquanto fazê-lo ao levantar-se da cama ou da mesa podia ser de mau agouro. Aquele que espirrasse ao nascer era considerado abençoado. O espirro para a esquerda era um sinal trágico e vice-e-versa. Em todos os casos, os gregos exclamavam Viva! E que Zeus te conserve! Por sua vez, os romanos empregavam a expressão, Salve!

E seriam os primeiros cristãos quem substituíram a invocação a deuses pagãos. Conta-se que durante a epidemia de peste em Roma no ano 591, sob o pontificado de Gregório I, os afetados morriam espirrando, e que de tal circunstância proveio o Deus te abençoe! Que mais tarde se simplificaria como Saúde!

Aversão ao amarelo.

É crendice entre os atores, sobretudo de teatro, não contracenar com roupa amarela, já que pode conduzir ao fracasso ou a coisas ainda piores A razão deste medo cênico reside no dramaturgo e ator francês Jean-Baptiste Poquelin (1622-1673), mais conhecido como Moliére.

Em fevereiro de 1673, Moliére estreou o balé-comédia "O enfermo imaginário", que tem os médicos como alvo de sua sátira. Poucos dias depois da estréia, em plena representação, o dramaturgo sentiu-se indisposto, e morreu algumas horas mais tarde em sua casa. Na peça, Moliére vestia roupas amarelas.

O gato preto.

No mundo do misticismo, os gatos são portadores de um poder mágico infinitamente superior ao do homem. Com toda probabilidade, esta antiga crença deriva da adoração à deusa egípcia Bubastis, que tinha forma de gato. Os egípcios estavam convencidos de que os gatos possuíam alma, e prova disso são os restos mumificados destes felinos achados nas escavações arqueológicas.

Na Idade Média, as bruxas converteram o gato preto num elemento imprescindível para efetuar seus rituais e feitiços. Hoje em dia, os supersticiosos temem ao bichano preto que se cruza em seu caminho. Este fato representa com clareza o conflito que existia entre a Igreja, a cruz e as práticas pagãs da bruxaria.

Passar por baixo de uma escada.

Esta e outras crendices associadas às escadas estão relacionadas com o medo ao cadafalso, aquele local onde se aplicava a forca aos condenados. Antigamente, devido à grande altura que este costumava ter, era necessária uma escada para colocar a corda do enforcamento na posição correta, bem como para retirar depois o cadáver do condenado. Qualquer um que passasse por baixo da escada corria o perigo de dar de frente com o morto. Daí vem a crendice.

Sexta-feira 13.

Desde tempos remotos, o número 13 foi fatídico, devido principalmente à morte violenta que sofreram vários deuses décimo terceiros da Antigüidade e, como não, à sorte do décimo terceiro convidado no Última Ceia.

Por outro lado, a sexta-feira adquiriu no mundo sua reputação de dia nefasta, devido à morte de Jesus. Obviamente, a coincidência do número 13 e da sexta-feira não podia ser de pior agouro.

Colocar flores nas sepulturas.

Na atualidade, enfeitam-se as sepulturas com flores como mostra de afeto, mas a intenção original não era outra que a de proporcionar algo vivo com o fim de dar felicidade. A coroa circular, colocada sobre a tumba ou a porta principal do cemitério, encerrava simbolicamente o espírito e impedia-o de voltar.

Vemos claramente que as superstições nasceram da forma de pensar do ser humano em relação ao desconhecido. Medo. Medo encerra incompreensão do que não se sabe. O desconhecido sempre afligiu o ser humano levando-o a tomar atitude de defesa.

Quando não há o conseguir de algum intento existe o usar de amuletos, orações e rituais para conseguir de forma “mágica”, mais fácil.

Mas temos que retornar ao passado longínquo: homens das cavernas. Imagine-se em a tecnologia e conhecimento que se tem atualmente. O que é raio (raio de descarga elétrica, de bicicleta?)? O que é telescópio? Por que as pessoas morrem de “barriga d´água”, de picada de inseto, de água contaminada?

Só os homens das cavernas? Não. Os egípcios acreditavam que os mortos (corpos em putrefação) transmitiam doenças aos vivos como vingança. Os sacerdotes oravam aos deuses para darem proteção aos vivos. Inúmeras civilizações tiveram suas superstições.

Ainda vemos em pleno século XXI pessoas com superstições. Por que ainda existem as superstições? Enquanto houver quem a transmite serão eternas.

Mas nem é bem assim. Num programa do Discovery Chanel foi feito uma pesquisa sobre influencia, consciente coletivo e superstições.

O grupo era formado por sete pessoas, cada qual de escolaridade diferente, região, religiosidade e até ateu.

Foram levados para uma fazenda bem isolada. Ao anoitecer só era possível ver o que tinha do lado de fora da casa quando em noite de lua cheia.

A experiência.

O pesquisador pediu que todos na casa sentassem em círculo. Depois selecionou um membro do grupo e pediu que se sentasse numa cadeira que estava fora da casa. O tempo de permanência na cadeira era de cinco minutos. Para o restante do grupo que estava dentro da casa começou a conversar sobre superstições e lendas. Passados os cinco minutos a pessoa que estava do lado de fora da casa retornava para dentro da casa. Chegando, sentava. Outro membro era convidado para sentar-se fora da casa. O primeiro membro que ficou do lado de fora da casa começou a perguntar o que acontecera dentro da casa. Nesse momento o pesquisador nada falou e ficou anotando as conversas entres os membros.

O ciclo terminou quando cada membro fora para fora da casa e retornara.

O pesquisador sai da casa e deixou todos as pessoas que faziam parte da experiência.

Tudo era monitorado por câmeras e microfones. De repente começaram estalos, vozes, miados etc.

Os mais supersticiosos ficaram inquietos. Estes iniciaram comentários sobre superstição e que por brincarem com algo séria haviam desencadeado “forças” espirituais. Os menos supersticiosos começaram a acreditar em tais “forças”. O mais interessante disso tudo foram os que eram e se diziam ateus. Começaram a ouvir vozes e verem “pessoas”.

Querendo ou não nossa imaginação é livre. A conclusão da pesquisa foi:

1. As pessoas supersticiosas amedrontam-se mais rapidamente;

2. As que possuem alguma religião e dependendo do tipo de religião têm influência rápida e usam orações para darem proteção a elas;

3. As pessoas que eram ateias usaram de conhecimento científico e razão para entenderem as “manifestações” na casa: madeira velha, vento, animal na casa etc.;

4. O meio em que foram criados deixou estigmas inconscientes;

5. O inconsciente coletivo começou a se manifestar em todos os integrantes;

6. O senso de grupo foi maior que o individual;

7. Não foi demonstradas diferenças de resistências as superstições em sexos opostos;

8. Algumas pessoas tentaram esconder as reações ao medo.

O ser humano tem pressa em resolver assuntos importantes.

O ser humano sempre precisa de algo que lhe defenda de acontecimentos que fogem a razão.

O ser humano precisa de algo científico para provar a veracidade de um fato.

O ser humano detesta se sentir fragilizado, desprotegido, confuso.

O ser humano faz associa um acontecimento ao outro.

O ser humano sempre quer ter controle sobre tudo.

O ser humano sempre buscará uma explicação e solução para os acontecimentos que não entenda.

E onde quero chegar?

Comer manga com leite mata? É. Superstição alimentícia.

As superstições perdem força quando há comprovação científica.

Infelizmente há uma legião de pessoas supersticiosas.

Há um corredor de formula Indy que usa sempre a mesma cueca na temporada toda. Imagine – dito por ele – que muitas vezes só dá para passar água, pois no dia seguinte tem competição.

Um ciclista de renome mundial levava preso na própria bicicleta uma fita com um nome de um santo.

Há artistas que trocam de nome na esperança de que o sucesso venha para ele.

Conclusão.

Não existe nada cientificamente provando que quebrar um espelho traz azar, que passar pelo mesmo lugar que passou um gato preto trará desgraça, uma ferradura atrás da porta trará dinheiro e sorte, que um pai de santo mata quando faz um trabalho (peça a ele para matar ali na hora) etc.

Porém há explicação científica dizendo que tudo está em nossa mente. Ela se chama parapsicologia.

O QUE É A PARAPSICOLOGIA

É uma disciplina científica de investigação dos fenômenos inabituais, de ordem psíquica e psicofisiológica. E uma nova forma de desen¬volvimento da Psicologia, pois estuda as fronteiras desconheci¬das da Psicologia. (Psicologia é o estudo das idéias e sentimentos do ser humano, estudando os fenômenos psíquicos habituais). O objetivo da Parapsicologia é o estudo dos fenômenos psíquicos não habituais, mas apesar disso, naturais.

Não é uma Ciência nova, pois é milenar. Fatos paranormais têm acompanhado o homem desde as mais remotas épocas. Como Ciência, foi precedida pela Metapsíquica, criada por Charles Richet na Universidade de Paris, que fez vários estudos de fenômenos paranormais. Poderíamos dizer que a Metapsíquica seria a Parapsicologia antiga. Outros notáveis metapsiquistas, foram: Willian Crookes, Eugênio Osty, Gustavo Geley, Alexandre Aksakof, Oliver Lodge, César Lombroso, etc. Suas teorias eram combatidas mais por preconceitos do que por falta de méritos científicos.

Em 1922, Charles Richet, apresentou em Paris o "Tratado de Metapsíquica", dividindo os fenômenos metapsíquicos em SUBJETIVOS e OBJETIVOS, que equivalem a PSI-GAMA e PSI-KAPA para a Parapsicologia.

A Parapsicologia teve sua origem no ano de 1930 com o Professor Joseph Banks Rhine, que dirigiu o primeiro laboratório de Parapsicologia do mundo, na Duke University, em Carolina do Norte, Estados Unidos da América. Podemos considerar o Prof. Rhine como o pai da Parapsico-logia Moderna, que inicialmente estudou, com detalhes, a telepatia e a clarividência. Em l940, após dez anos de estudos sérios, o Prof. Rhine, afirmou:

"O Homem pode perceber por outra via que não a dos sentidos físicos. Esta percepção extra-sensorial é extrafísica, e pode ser estudada em laboratório".

A Parapsicologia moderna tem duas grandes escolas: ESCOLA DE RHINE, que aceita os fenômenos parapsicológicos como fenômenos extrafísicos; ESCOLA DE LEONID VASSILIEV (Escola Russa), que aceita os fe¬nômenos paranormais como de natureza fisiológica (materiais, do corpo físico). Estas discrepâncias não invalidam nem prejudicam o desenvolvimento da Parapsicologia, que se processa com a mesma rapidez nos dois campos ideológicos. Assim, poderíamos dizer que a Parapsicologia, estuda os fenômenos paranormais e discute a sua origem. De acordo com a Escola, a explicação poderia ser ou não simpática à idéia da sobrevivência espiritual do Homem. A controvérsia existe no campo parapsicológico como em qualquer outro.

A parapsicologia tomou força em plena guerra segunda guerra mundial. E tudo começou com os russos e depois os norte americanos. Sabem por quê? Por que Hitler usava monges budistas tibetanos para agir em favor dele com intuito de vencer a guerra (procurem “Arquivos secretos da KGB”).

A conclusão de vários estudos se resume:

1) O ser humano é dotado de energias psíquicas;

2) Essas energias psíquicas podem ser desenvolvidas ou a pessoa já tem despertava dentro de si;

3) As superstições são criações dos seres humanos como forma de encontrar soluções aos mais variados problemas da vida. Em nenhum momento se verificou o poder de orações, amuletos, medalhões etc. O que se observou foi a capacidade de desejar e mobilizar as forças psíquicas interiores gerando um campo extrafísico ao redor da própria pessoa. Psiquicamente a pessoa se sentiu mais corajosa e esperançosa a conseguir o intento. Mas o campo eletromagnético gerado ao redor do corpo da pessoa foi a manifestação do pensar;

4) Tudo tem um campo eletromagnético ao redor, sejam: moeda; árvore; animais; pessoas, metais etc. Porém só o ser humano consegue dinamizar ou mudar um padrão vibratório pelo pensar. Essa demonstração se deve a bioeletrografia (ex-kirliangrafia).

5) A bioeletrografia ou foto Kirlian, fotografa o reflexo que as ondas de alta frequência causam quando incidem sobre qualquer forma de vida ou objeto a ser fotografado. Este estímulo elétrico torna visível a energia que circunda o corpo físico e o objeto a ser fotografado, normalmente invisível ao olho humano. Essa energia é conhecida pelos esoteristas como aura e pelos cientistas russos como corpo bioplasmático. Tudo veio á tona quando o eletrotécnico russo Semyon Davidovich Kirlian, na cidade de Krasnodar, na então União Soviética, quando corria o ano de 1939, levou um choque elétrico em seus dedos e notou uma maravilhosa luminosidade em volta deles. Daí para frente, juntamente com sua esposa Valentina Kirlian, nunca mais parou de pesquisar sobre o assunto e divulgaram ao mundo, em 1960, o que haviam descoberto. Ela faleceu em 1972 e ele em l978. Na lápide do seu túmulo consta a inscrição: “TORNOU-SE VISÍVEL O INVISÍVEL”. A foto kirlian, atual bioeletrograma, na realidade é um fato científico já comprovado, haja vista as pesquisas realizadas por renomados cientistas no mundo inteiro, dentre os quais o físico russo Dr. Konstantin Korotkov, membro da IUMAB- International Union Of Medical Anda Applied Bioelectrography (ou, em Português: UIMBA – União Internacional de Medicina e Bioletrografia Aplicada), sediada na Finlândia onde foi fundada em 1978. Hoje a IUMAB é reconhecida pela UNESCO/ONU como o órgão máximo da bioeletrografia no mundo e considera como válidas todas as suas normas e diretrizes nesta área. A foto kirlian normalmente é tirada do dedo indicador da mão direito. Para se fazer uma análise completa e mais aprofundada, é aconselhável tirar a foto dos dez dedos de ambas às mãos. Na análise da foto, constata-se, dentre outras coisas, se as energias (Aura – nome dado a energia que envolve todos os seres vivos, objetos etc.) estão equilibradas, se há intoxicação por alimentos, medicamentos ou outras drogas se existem angústia, preocupações, parasitas energéticos, inveja ou stress. Se há paranormalidade e em que grau. Se há sentimentos de culpa, traição, ansiedade, melancolia, depressão, carência emocional, medo, desespero, ciúme, tendência à autodestruição ou a presença de energia intrusa, donde se conclui que a foto Kirlian é uma mais valia no que concerne à prevenção dos males do corpo e da alma, vez que no exame da aura podemos detectar doenças antes que essas apareçam no corpo fisco, bem como a presença de energias prejudiciais pelo próprio pensar da pessoa, o habito alimentar etc.;

6) As pessoas atraem o que pensam na maioria das vezes, pois os seres humanos são vasos comunicantes, isto é, atrai-se o que pensa;

7) A autosugestão é uma forma consciente de se autopersuadir. Se a pessoa acha que um gato preto traz má sorte, ela por si projetará ao mundo exterior que tudo está contra ela;

8) Os seres humanos podem sentir as emoções (vibrações) do local, das pessoas. Mas só interagirá conforme o próprio pensar e acreditar;

9) Existem fenômenos paranormais: provocar ruídos, mexer objetos etc., mas são raríssimos os casos. Para acontecer é preciso ter a presença de seres humanos – como dito tudo tem energia, mas o ser humano é que possui a capacidade de movimentar estas energias, seja de forma consciente ou inconsciente;

10) As pessoas sofrem interferências de energias emanadas por demais pessoas desde que estejam na mesma sintonia (emocional),mas principalmente por se deixar influenciar por elas: é ocaso de eu falar para você que você morrerá por que fiz um “trabalho”. Dependendo de suas crenças, convicções religiosas e o quadro emocional que se encontrar, você se deixará sugestionar pelo que eu falei; e quanto mais você admitir isso como uma verdade você passará a sentir os “efeitos” do meu “trabalho”. Esses “efeitos” na verdade é você se autosugestionando negativamente.


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