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Trânsito Escola

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A capacidade de amar.

Os homens diferem das mulheres em muitos aspectos. Um deles é a capacidade de querer uma mulher que goste, seja ela de casta inferior ou não, seja de cor diferente etc.

É interessante analisar que ser machista não é uma exclusividade masculina, mas é no inconsciente feminino.

É difícil ver uma mulher assumir um compromisso com um homem que tenha menos condições financeiras do que ela. Pode até sumir, mas levar a diante é minoritário.

No inconsciente feminino há o pensar do que os outros pensaram. Na mente da mulher passa:

1) O que os outros pensaram de mim se eu pagar o jantar para ele?

2) O que meus amigos pensaram de mim com um homem sem emprego?

3) O que minha família pensará de mim com um homem que está desempregado?

Quando um homem namora uma mulher de condição financeira mais baixa do que ele não há as opções acima. Por quê? Porque é normal o homem ser ainda o chefe de família, o provedor do lar. É uma forma de poder masculino, isto é, ter capacidade. Já o homem que vive à custa da mulher é visto como fraco, sem capacidade. Mais uma vez: por quê? Porque é algo que trazemos de nossos ancestrais trogloditas: o homem era o caçador, o guerreiro, o bravo; e homem sem essas “qualidades” era abandonado por outros homens e até as mulheres – instinto de procriação e seleção natural.

Mas os tempos mudaram. Não é preciso mais força muscular somente. A garra e bravura passaram para outro terreno: intelectualidade. Pessoas inteligentes e que queiram vencer na vida não precisam lançar flechas; é preciso estudar. O estudo passou a ser a oportunidade de muitos a conseguir uma vida melhor e uma colocação boa na estratificação social.

Mesmo assim voltamos à questão da mulher e do parceiro ideal: seleção natural.

Porém há de frisar que a mesma educação intelectual pode despertar o autoconhecimento e conhecimento dos valores sociais. Uma pessoa que estuda a história humana – principalmente os tipos de e padrões sociais comportamentais de cada época – verá quanto mutável é o ser humano. Hábitos passados retornando, valores atuais “copiados” de séculos atrás.

Como se dizia “nada se cria, tudo se copia”.

Quem se agarra fielmente aos valores sociais sem antes de tudo pensar se são bons ou maus acaba por se cercear a inúmeras infelicidades próprias. Afinal, vive por si ou pelos outros?

Felicidade é um estado de compreensão e análise. Viver condicionado por hábitos sociais e culturais é viver sem identidade pessoal. Nisso está à diferença de procurar ser feliz e tentar ser feliz dentro de padrões.

Coragem. É o primeiro passo. Coragem de ser feliz.

Lembro-me de histórias de homens que venceram os preconceitos puritanos sociais. Enfrentaram família e sociedade pelas convicções pessoais.

Enfrentaram as “incompatibilidade” de castas, STATUS. Mas fizeram isso por que tinham certeza na correspondência do amor.

Muitos homens abriram também mão de um amor por questões de casta, STATUS, impérios. A história está repleta disso. Está repleta também de filas intermináveis de frustrações por causa disso.

A capacidade de amar é ante de tudo enxergar a própria felicidade. Não é paixão, pois esta é frívola e passageira. É apenas sexual. Amar é querer a pessoa por inteira. A visão está focada na pessoa, no conjunto.

As mulheres conquistaram muito, mas essa capacidade ainda é para poucas. Só com o tempo, com nova mentalidade é que poderão dizer que não são mais machistas e sim livres – como sempre quiseram ser: livres de corpo e alma de padrões machistas.


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