Temperar sempre é preciso
Como é doce o amor.
Não amor com vinho.
Amor de coração.
Quente e aconchegante.
Como belo é poder abraçar quem se ama.
E desse amor a certeza de ser correspondido.
Em cada momento.
Em todos os momentos.
Amor. Não é uma palavra de alegria plena.
Sendo o ser humano imperfeito.
Como exigir perfeição.
Do amar e ser amado.
Doce, amargo, cítrico.
As estações do verdadeiro amor.
Pois a vida é um cardápio de acontecimentos.
E o amor sabe desfrutar, mudar e criar.
Amor não é um tempero.
São vários.
E habilidosamente dois corações numa sintonia verdadeira.
Misturam os sabores – amargo, doce, ácido e azedo – de forma a obterem uma culinária espetacular: amor